Chegaram ao fim três anos de aprendizagens, de atividades, de desafios, de cumplicidades, de confiança, de desespero (às vezes), de alegria muitas vezes. Conheci um 7º A hesitante, feito de olhares medrosos e angustiados, despeço-me de um 9º A seguro, tagarela e crítico, capaz de fazer escolhas, de aceitar críticas, de interpretar o que as palavras escondem.
Se correu tudo bem? Não. Houve percalços, dificuldades, momentos de desilusão.
E é precisamente de desilusão que quero falar, ou escrever:
Não me digam palavras ocas
Não me sorriam enganos
Não me escondam o que vejo...
Quero a verdade do olhar
Quero a verdade da Palavra
Quero a honestidade das escolhas!
Tu não podias ter falhado
Tu não podias ter escrito traição
com as letras do sorriso...
Um dia, a Vida ensinar-te-á.
Que ela te seja suave!
Como veem, meus alunos muito queridos, as Palavras podem mesmo libertar-nos.
Calma para o exame, confiança e alegria!
São os meninos do meu coração...
Luísa Moreira
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