terça-feira, 31 de março de 2015

O que fazer nas férias

Por vezes, depois das férias, muitas pessoas queixam-se de não as terem aproveitado como deviam, tendo desperdiçado o seu tempo em coisas que consideram inúteis.
Para que tal situação não aconteça, há que, acima de tudo, planear bem o que mais de revelante queremos fazer numa lista. Nessa lista devem estar presentes atividades diversas e que envolvam contacto social, também diversificado, tais como, ir ao cinema com amigos ou, se for verão e estiver um dia de calor, ir à piscina.
Porém, não podemos apenas “apontar” atividades, temos que cumpri-las. E o problema é que, às vezes, a preguiça se “apodera” do nosso corpo, acabando por arruinar as nossas férias.
E mesmo que sejam pequenas, existe sempre algo que podemos fazer durante as férias, mesmo que não seja planeado. Podemos, simplesmente, estar com a nossa família, amigos ou outras pessoas que nos são próximas, pois tempo passado com quem gostamos nunca é tempo mal passado.

Planeadas ou não planeadas o que importa nas férias é, sobretudo, descansar.



João Pedro

segunda-feira, 30 de março de 2015

Viajar


Viajar é ir em busca de algo e conseguir alcançar o verdadeiro conhecimento de outras culturas que nos fascinam, surpreendem, ou até nos podem ser estranhas e até repugnantes, contudo, proporcionam-nos experiências únicas e que iremos, sem dúvida, recordar para toda a vida.

Desde a antiguidade que a verdadeira sabedoria e a partilha de conhecimentos se adquiriu através das viagens, como podemos confirmar através da propagação dos movimentos culturais e intelectuais. Sendo, por isso, nos dias da globalização, uma necessidade e um desejo da maior parte dos indivíduos. As paisagens e os locais, na minha opinião, tomam ainda o seu verdadeiro sentido quando observamos mais de perto e experienciamos cada pormenor, como o cheiro característico, os estilos arquitetónicos presentes, e até o contacto que estabelecemos com outras pessoas, permitindo vivenciar estas regiões ou países de forma plena.

No entanto, apesar de podermos também afirmar que conseguimos, por exemplo, através das novas tecnologias, conhecer várias partes do mundo, não o podemos comparar com o conhecimento verdadeiro que obtemos através deste contacto mais próximo e mais marcante.

Assim, viajar é uma atividade extremamente importante para conseguirmos novas experiências, alargar os nossos horizontes, e, acima de tudo, adquirir novos conhecimentos, que apesar de toda a evolução tecnológica ainda não conseguem ser alcançados sem o contacto próximo.

Filipe Monteiro

O Racismo

Penso que a palavra racismo hoje em dia ainda está muito presente na rotina de muitas pessoas e eu sinceramente não percebo o porquê de haver tanto preconceito com as pessoas de outra raça.
Sinceramente faz-me muita impressão como é possível existir tantas pessoas que não compreendem que só existe uma espécie humana, chamada homo sapiens e o que chamamos de “raça” ser simplesmente a diferença da cor da pele.
Onde existe racismo existe preconceito e infelizmente ainda existem muitas pessoas que criticam ou humilham outras simplesmente por serem de raças diferentes ou por seguirem ideias diferentes. Tudo isso é errado porque ninguém tem o direito de julgar, somos todos iguais independentemente da raça, da orientação sexual, da condição social, da idade … sinceramente não percebo onde são aplicados os Direitos Humanos que dizem que somos todos iguais e no entanto existe tanta desigualdade.

E são todas estas ideias racistas que causam tantos conflitos na sociedade porque "Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá sempre guerra."




Carolina Martins

quarta-feira, 25 de março de 2015

Será isto o futuro?

Foi na segunda-feira, 9 de Março, que ocorreu, mais uma vez, a iniciativa do Parlamento dos Jovens. Esta ação tenta desenvolver a cidadania e incutir nos jovens a participação democrática na sociedade. De facto, uma iniciativa de louvar que põe os jovens a desenvolver medidas que um dia podem vir a ser discutidas pelos verdadeiros deputados na Assembleia da República. Os jovens passam um dia encerrados num auditório a discutir as medidas para, supostamente, levar o melhor projeto a uma sessão nacional que precederá a uma distrital. Passam desde um debate para tentar esclarecer as dúvidas que tem dos projetos de cada escola a comissões que irão tentar fundir as melhores medidas de maneira a que o melhor projeto seja levado a uma sessão com outros distritos.

            Porém, uma iniciativa tão construtora de cidadania e democracia é apenas mais uma fachada para ensinar os jovens a agir como os verdadeiros deputados, manipuladores e sem escrúpulos. Os jovens em vez de participarem num debate construtor de ideias passam o tempo em joguinhos para conseguirem uma viagem grátis a Lisboa por dois dias. Em vez de se preocuparem em eleger os justos vencedores preocupam-se apenas com o seu ego. Mas quem os pode culpar, se isto acontece todos os dias na televisão com os verdadeiros deputados? O exemplo que os adultos passam aos mais novos é absolutamente errado, mas o que se pode fazer? Continua tudo igual, a cada dia assiste-se mais a joguinhos políticos e a “alianças” que de aliança não têm nada.

Miguel Ferro

segunda-feira, 16 de março de 2015

Opostos

Tu eras apenas um mero ser, que se sentia parado num mundo que se movia. Olhavas para a cima, no meio da noite, como sempre fazias. Os teus olhos, vazios, perseguiam o céu estrelado com todas as estrelas que te faziam sentir ainda mais invisivel, pela sua perfeição e brilho. Mas mesmo assim, continuavas a amá-las e a adorá-las porque não te importavas com a tua própria existência. Não tinhas nem um único simples sentimento por esta.
As estrelas, essas, continuariam sempre a brilhar, até mesmo aquelas que já não existiam mais. Tu? Tu continuarias nas sombras, dando importância a coisas fora do teu alcance. Apenas amando algo e doces nadas, que não te amavam no presente e que nunca te amariam no futuro. Punhas o teu coração partido a funcionar, apenas, para ver as estrelas. Ou então, para pensares como é que a Terra não se importava de não ter um amor como o do Sol e o da Lua. Distante, mas inquebrável.

Ele era mais do que um mero ser. Ele movia-se, fazendo companhia ao movimento do mundo. Olhava para cima, para o véu negro onde se espalhavam purpurinas douradas e prateadas, como era seu hábito. Os seus olhos, curiosos e repletos de tudo um pouco, abriam caminho para os pequenos pontos cintilantes que o faziam sentir amado, melhor e importante. Ele amava as estrelas porque estas estariam sempre lá, por vezes invisiveis, mas permaneceriam. Também porque faziam parte do que ele considerava a sua existência, algo com que ele se importava. Ele sentia-se maravilhado por existir, num mundo tão bonito como este. 
As estrelas continuariam a brilhar. Umas mais e outras menos. Até aquelas que já não tinham uma "vida", o fariam. Ele? Ele brilharia também, de sua própria maneira. Radiando vida e alegria a tudo o seu redor, dando importância a cada detalhe que encontrasse, amando e acreditando que um dia o seu amor seria correspondido. Punha o seu coração quebrável a sentir, ainda mais, quando via as estrelas. Ou então, para pensar como a Terra conseguia ter um amor tão grande como o do Sol e da Lua. Porque a Terra, a cada noite, tinha todas as estrelas que amava e amavam-na de volta para si. Enquanto que o Sol e a Lua, só se encontravam raramente.

Caminhavam, ambos, de braços entrelaçados. Não ligando ao vento frio que vos tocava, ao de leve. Não dando valor aos pequenos barulhos próprios da escuridão do dia. Só queriam ficar com os pensamentos, opostos, que tinham. Completavam-se, de uma maneira que nem tu nem ele sabiam que era extraordinária. Talvez o viessem, um dia, a descobrir. Debaixo do mesmo céu, caminhando pelo mesmo lugar, um ao lado do outro. Eram opostos que se completavam, eram dois seres perfeitamente imperfeitos que unidos criavam algo maior que vocês. Eram duas estrelas próximas, mas distantes, que pareciam aproximar-se cada vez mais.

-Aurora-


sexta-feira, 6 de março de 2015

Tema semanal

O tema semanal é o que chamamos à composição que cada aluno, da turma do 9ºA, há já três anos, individualmente, tem de fazer em casa, uma vez por semana.
Mas o que é isto de tema semanal? O que é que nós temos de escrever nestes textos?
Bem, é muito simples. A professora dá-nos temas, alguns muito estranhos e esquisitos, mas que nos fazem pensar e reflectir. Essa atividade é muito importante porque contribui para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da língua materna. Por outro lado, permite-nos “dar largas” à imaginação, bem como melhorar a estrutura e pontuação do texto.
Já escrevemos sobre a escola, sobre nós, sobre os nossos sentimentos, sobre todo o nosso quotidiano.
Lá expresso-me de todas as maneiras, exprimo os meus sentimentos, as minhas emoções, as minhas dúvidas…, mas acabo, também, por encontrar muitas respostas…
O tema semanal, para mim, constitui um desafio!


- Matilde -

quinta-feira, 5 de março de 2015

O Futuro

O futuro é e sempre será desconhecido, há ideias do que poderá acontecer, mas ninguém sabe ao certo o que se vai realmente passar.
Qualquer dia o futuro estará nas nossas mãos, será a nossa geração a cuidar disto tudo. Desde já temos de nos preparar e saber fazer de tudo um bocadinho, temos de aprender a resolver problemas, a entregar os trabalhos a horas, a perceber o passado, a conhecer o nosso corpo, o mundo. Temos de conhecer também várias culturas, para saber o que se passa no mundo, para percebermos que não se vive da mesma forma em todo o lado. Temos de conseguir fazer isto já para podermos fazer algo de jeito no futuro.
Mais tarde cada um de nós (espero eu) terá um trabalho, terá uma coisa para fazer. Este ano ainda temos de tomar uma decisão importante, escolher entre várias opções, estas opções podem mudar a nossa vida.
Um dia será alguém da nossa geração a tomar conta deste país, e esse alguém pode ser um de nós!



Michelle Steyaert

Importância da Leitura

Ao longo da história, a literatura tem desempenhado um papel fundamental na elevação da cultura na sociedade. Através da leitura desenvolvem-se competências, e adquirem-se conhecimentos fundamentais.
A leitura não é obrigatória, e quem não lê não deixa de ter uma vida normal como todas as outras pessoas, mas é, com certeza, muito mais pobre. Será que uma pessoa que, durante toda a sua vida, nunca leu, consegue ter uma opinião consistente, e bem estruturada? Será que tem conhecimentos, e capacidade para redigir, expor, argumentar, ou fundamentar da mesma forma daqueles que habitualmente se dedicam à leitura?
Quem lê é livre de falar sobre quase tudo. Uma leitura ativa, confere liberdade, sabedoria, e inteligência para debater qualquer assunto, de forma clara e com poder argumentativo. Permite alargar conhecimentos e construir opiniões próprias.
A leitura, de certa forma, ensina-nos a ver o mesmo assunto de várias perspetivas, alargando o nosso conhecimento e a visão que temos das coisas, conduzindo-nos a uma verdadeira liberdade intelectual.


- Matilde -

quarta-feira, 4 de março de 2015

Parabéns!

         Hoje faz anos uma pessoa muito importante para mim. Essa pessoa ainda me pegou ao colo, e foi ele que me ensinou as maneiras de estar à mesa. Ainda me lembro que ele ralhava a dizer que não podia meter as mãos debaixo da mesa, mas sim em cima dela.
         Agora ele não sabe quem é, não sabe andar e muito menos que faz anos hoje. Só o vejo duas vezes por ano durante as supostas “férias”. Quando lá vou, nota-se perfeitamente que ele tem fases. Tanto nos pode reconhecer e “falar” connosco, como pode estar a gritar ou dormir. É impressionante como uma pessoa consegue mudar tanto durante um ano e durante uma tarde.
         Avô, tentei falar contigo mas não deu, já não sabes o que é um telemóvel. Tens medo de um telemóvel. 
O que será a seguir, o que não saberás fazer amanhã, depois de amanhã, daqui a um mês. Não mereces isto, ninguém merece!

         Fazes hoje 76 anos! Muitos parabéns, beijinhos, abraços, tudo o que quiseres! Só não consigo ajudar numa coisa e tu sabes qual é, acho eu. Por isso tenta divertir-te mesmo não sabendo porquê. Espero que estejas feliz!



Michelle Steyaert

terça-feira, 3 de março de 2015

Educação

A educação é uma das coisas mais importantes do nosso quotidiano, começando logo no berço. A vida em sociedade tem regras, e para convivermos com os outros devemos saber respeitá-las. Para uma boa conduta social, há que saber respeitar para ser respeitado.
A educação começa na família, estende-se à escola, e aos vários grupos de referência a que pertencemos.
De facto, as primeiras regras de conduta são-nos transmitidas pelos nossos pais, que são o nosso grande pilar.
Para além das boas maneiras, de saber estar, saber falar, saber conviver, etc, a educação que os nossos pais nos dão, pode influenciar a nossa postura perante a vida e a sociedade em geral. Assim, é necessário que os pais, em casa, comecem a educar as crianças de forma rigorosa, que premeiem quando for caso disso, que punam quando necessário, mas que conversem sempre e que expliquem o porquê disto ou daquilo.
Existem pais que acham que uma boa educação é fazer tudo o que as crianças querem, mas eu não concordo.
A conquista fácil ensina-nos a desistir à primeira contrariedade, leva a que se dê pouco valor às coisas, e pior, ensina-nos a andar permanentemente “de muletas”, enfraquecendo a nossa autoconfiança. Com este tipo de educação seremos, com toda a certeza, adultos mais inseguros e emocionalmente frágeis.
A educação resulta, no fundo, de uma conjugação de fatores que vão moldar a nossa forma de estar perante os outros, perante a vida, e perante a sociedade.


- Matilde -

segunda-feira, 2 de março de 2015

Para Mim Não, Mas Obrigada

Era segunda-feira, um dia de escola como qualquer outro, e eu ia ter um teste, o primeiro de muitos que me iam preencher todos os dias da semana. Pensei para “com os meus botões”: - esta semana vai ser a mais cansativa de todas, acho que vou dar em doida.
Nesta fase, eu andava meio desnorteada, só andava a fazer coisas que não devia, e foi nesta altura que comecei a fumar.
Os meus amigos, para além de fumarem, também já tinham começado a beber, e não demorou muito tempo para que eu também experimentasse. Confesso que me soube mal, mas fingi que tinha gostado, com medo que os outros gozassem comigo.
Ao verem que eu não me “cortava”, quiseram começar com outra coisa… as drogas.
Assim que ouvi falar nisso fiquei muito assustada, e foi ai que caí na minha consciência, e tive que lhes responder, quando me deram para experimentar:
-Para mim não, obrigada.
Virei-lhes as costas e fui-me embora, consciente que só devemos fazer aquilo que temos mesmo vontade, e que não devemos ter medo de dizer NÃO. A partir daí nunca mais fiz nada, só para agradar aos outros.


- Matilde -