sábado, 28 de fevereiro de 2015

Aquele aconchego...

Não só nos bons, mas principalmente nos maus momentos, se veem os grandes e verdadeiros amigos que nós temos!
É quando nos sentimos mal, quando temos um desgosto ou uma desilusão, que recebemos aquele abraço, aquele carinho, aquele aconchego confortável, dos amigos que verdadeiramente se preocupam connosco.
Quando estamos realmente tristes ou desapontados, sabe-nos sempre muito bem aquele aconchego especial, que os amigos nos proporcionam. Aquele abraço simpático, o apoio infindável que nos dão, o amor que partilham, a felicidade que distribuem, os bons conselhos que dão, a solidariedade que têm, aqueles rostos preocupados connosco, que tentam sorrir para nos animar, aquelas palavras dóceis, as mãos meigas e ternas que nos acarinham suavemente e, por vezes, até limpando também as nossas lágrimas, são coisas maravilhosas que encontramos nos amigos quando nós, ou o nosso sistema nervoso não está bem.
 E, na minha opinião é basicamente isto que nos mostra quem são os nossos verdadeiros amigos, e nos dá orgulho em tê-los conhecido, e em tê-los presentes na nossa vida.
Tudo isto é apenas um aconchego indispensável dos amigos, principalmente quando nós mais precisamos!

É, simplesmente, aquele aconchego especial…

- Napita -

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Bebés...

Sabem quais são aqueles purés de fruta, aqueles "iogurtinhos" para bebés? Porque será que são só para os bebés e não também para os mais velhos?
E as papas Cerelac e Nestum, que são mais comuns de se consumirem na idade infantil, porque não se hão-de consumir e patrocinar também para as idades adolescente, adulta e por aí fora?
Na minha opinião, purés de fruta para bebés são do melhor! Sabem tão bem... E têm um sabor tão "suave", na minha opinião... Fazem-me ter vontade de voltar à infância!
Bem, como já se devem ter percebido, também gosto das papas Cerelac e Nestum. São doces e 'macias' (logo não há dificuldade em comê-las).
A única questão que tenho é: Porque é que estes purés de fruta e papas são "patrocinados" e muito indicados para os bebés, principalmente, se nós, adultos (e adolescentes), pelo menos eu, gostamos de os comer?

- Napita -


sábado, 21 de fevereiro de 2015

É possível viver para sempre?

Os cientistas tentam, todos os dias, criar algo que faça o Homem viver para sempre.
Apesar de ainda não ter sido descoberto nada que torne este absurdo sonho da ciência uma realidade, existe na Natureza um ser vivo que é imortal.
O seu nome científico é Turritopsis nutricula e tem a fantástica capacidade de poder regenerar o seu corpo. Este ser aquático é uma espécie de medusa que só pode ser morta quando comida por um predador, o que faz dela, praticamente, o único ser vivo imortal no planeta.
Para mim, a imortalidade nunca foi algo que me atraiu muito. É algo que, na minha opinião, só traz desvantagens, pois uma pessoa imortal irá, um dia, aborrecer-se da sua própria existência. Os anos iriam passar, envelheceria e tornar-se-ia uma pedra, mas uma pedra viva.


João Costa

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Uma vida em nome de muitas outras

            Há cerca de uma semana iniciou-se uma campanha de sensibilização para a angariação de fundos, devido, principalmente, a grandes dificuldades que um hospital que realiza operações gratuitas a crianças carenciadas com problemas cardíacos graves em Moçambique tem apresentado recentemente. Desta forma, a campanha “Dê mais coração- Movimento Daniela”, que começou dia 14 de fevereiro na praça do Rossio, em Lisboa, circulará por muitos outros pontos do País com o objetivo de promover esta causa.
            Este movimento foi criado por Esmeralda Fernandes, mãe de  Daniela, com problemas cardíacos detetados tarde demais, acabando por morrer de ataque cardíaco em 2010, com 24 anos. Contudo, depois da sua filha morrer, esta senhora criou esta generosíssima campanha para que Daniela não seja esquecida e também para salvar crianças que  têm este tipo de doenças.
            O donativo concedido é de apenas 3 euros ou mais, apesar de serem também aceites, por vezes, pequenas contribuições, podendo o contribuinte fixar um cadeado com uma mensagem numa estrutura desenhada por um escultor, com a palavra LOVE, assemelhando-se à tão falada ponte de Paris, onde se encontram também cadeados que simbolizam o amor entre um casal.
            A existência desta organização sem fins lucrativos é de extrema importância e irá permitir salvar vidas e evitar grande sofrimento.




Filipe Monteiro

Tirar a máscara

Em plena época de Carnaval, é normal vermos pessoas mascaradas. Porém, no nosso dia-a-dia, sem ser durante a época festiva, é normal vermos outras pessoas a usarem máscaras, sem nos apercebermos. E essas pessoas podem ser, por vezes, os nossos amigos, familiares, ou outras pessoas que nos são próximas. E são elas que aparentam ser algo que, na verdade, não são.

As pessoas “mascaradas” ou com dupla personalidade são aquelas em que não podemos confiar porque que têm constantes flutuações nos seus comportamentos e atitudes. Têm uma máscara na sua personalidade e raramente a tiram. Mas o pior, é que uma pessoa que mente aos outros desta maneira, também se está a mentir a si própria. Mais vale a pena tirar a máscara.



João Costa

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Racismo no século XXI?

            Hoje, ao ver o noticiário do costume, fiquei um pouco entristecido e até chocado. Um grupo de elementos da claque do Chelsea, em pleno metro de Paris, proferiu insultos racistas e impediu um homem negro de entrar na carruagem, provocando também o medo generalizado a outros passageiros de raça negra que acabaram por tentar abandonar o metro. Como podemos ter este tipo de comportamentos ou sequer compreendê-los na época em que vivemos?!                                                
 A discriminação não pode ser considerada realmente um comportamento normal, quer a nível racial ou religioso, especialmente devido à existência de tantos movimentos que lutam pela igualdade racial apoiada na diferença, depois da declaração dos Direitos Universais do Homem, e ainda depois de tantas manifestações, convenções, entre outros documentos que condenam este tipo de atitudes. Contudo, a prova de que na realidade existe discriminação está bem presente nesta notícia, e, na verdade, também bastante presente no nosso quotidiano.
 É por isso importante todos nós compreendermos que só respeitando a diferença nos poderemos tornar, sem dúvida alguma, pessoas melhores, e poderemos defender e entender verdadeiramente a igualdade, pois só através do reconhecimento das diferenças de todos os indivíduos podemos impedir ou pelo menos prevenir situações como as que ocorreram hoje em Paris, e que ocorrem também atualmente um pouco por todo o mundo.

Filipe Monteiro

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Tecnologia


Por vezes, a criação pode superar o criador, e as máquinas não são exceção. Mas o facto é que a tecnologia tem um papel cada vez mais importante na sociedade, o que nos torna, de algum modo, dependentes desta.

Ao longo dos anos, o Homem foi desenvolvendo a tecnologia, que foi, por sua vez crescendo e abrangendo campos e áreas diferentes: na Ciência com os microscópios, na Culinária com as máquinas de cozinha, na Música com os instrumentos elétricos e com as colunas de som, e na própria vida privada das pessoas como a Internet e as redes sociais.

Porém, neste último caso, a tecnologia pode chegar ao ponto de ser tão importante, que pode tornar-se, para algumas pessoas, uma espécie de segunda vida, à qual oferecemos horas e dedicação para a organizarmos como queremos, mas é óbvio que é necessário distinguir uma da outra e saber qual delas é mais importante.

No meu caso, a tecnologia já faz parte do meu quotidiano, no entanto não podemos deixar que as máquinas controlem a nossa mente.

 
João Costa

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Com máscara ou sem máscara

           O Carnaval é uma festividade que surgiu, principalmente, com os povos da antiguidade clássica, como os gregos, romanos, egípcios e hebreus, através de comemorações pagãs que celebravam as colheitas ou que tinham o objetivo de louvar algumas divindades. O entrudo apresenta também como principais manifestações atualmente, o Carnaval de Veneza, do Rio de Janeiro, e em Portugal, o famoso Carnaval de Torre Vedras.
            Contudo, embora este festividade seja caraterizada por momentos de felicidade, alegria, brincadeira, e até de algum mistério, parece ser pouco respeitado, e até um pouco reprovado. No entanto, devemos considerar a vontade de cada um em participar neste tipo de atividades, que não são, normalmente, prejudiciais para ninguém, apesar de poderem ser, por vezes, um pouco desagradáveis. É por isso importante respeitar aqueles que usam as máscaras, mesmo que detestemos o próprio Carnaval ou a sua própria essência.
            Na verdade, convém admitir que todos nós temos boas recordações do Carnaval. Em crianças participávamos em cortejos, lançávamos confettis, e, mesmo hoje, observamos com atenção (pelo menos eu) as reportagens que passam na televisão sobre os grandes carnavais do mundo e até de Portugal. Porém não podemos sempre afirmar que são todas as recordações positivas, pois existem, como é óbvio, partidas de mau gosto e atitudes que devem ser punidas.
            Devemos, por isso, respeitar quem gosta desta época festiva e também os que não gostam, pois com máscara ou sem máscara o importante é sermos felizes e respeitar os diversos desejos e comportamentos desde que não prejudiquem ninguém. 



Filipe Monteiro

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Paga o que deves

O novo primeiro-ministro da Grécia, Aléxis Tsipras, tem vindo a fazer uma campanha espetacular na Grécia. Surge de um pequeno partido encostado à esquerda que passou a um partido vencedor de eleições e quase a roçar a maioria absoluta. Desde então, tem se desenvolvido uma campanha que é "Paga o que deves", que consiste na Grécia pedir o pagamento de todas as dividas e saques, a que foram sujeitos. Pedem o dinheiro todo que foi emprestado a outros países ou mesmo roubado, ou seja, pedem dinheiro a Inglaterra e à Alemanha. Ora a Alemanha diz que não paga e, como consequência, a Grécia com seu grande poder de nação vai-se aliar aos russos no dia dos 70 anos da derrota nazi.

Eu lembrei-me, então, para resolver esta grande crise em Portugal, de seguir o modelo grego. Aqui ficam os nossos devedores:
1. Império Romano (todos os recursos naturais que nos roubaram)
2. Árabes (todos os recursos naturais que nos roubaram)
3. Espanhóis (Olivença)
4. Franceses (pilhagens da Invasões no século XIX)
5. Ingleses (território entre Angola e Moçambique)
6. Alemães (dividas do volfrâmio)
E, se estes países e instituições não nos pagarem o que devem, vamos aliar-nos à Coreia do Norte.

Sendo um pouco mais sério, a Grécia tem vindo a ter uma politica primeiro de perdão, depois "logo se vê" e agora chantagem. É triste ver um país chantagear outro país por causa de uma divida que supostamente já foi perdoada. E a Comunidade Europeia não pode compactuar com politicas de chantagem feitas assim!

Miguel Ferro

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Perdoai-lhes senhor"

Foi ainda no passado mês de Janeiro que os fundadores da democracia foram votar para escolher os seus governantes. Para surpresa da Europa ganhou um partido de extrema-esquerda. Desde aí o ministro das finanças grego tem feito uma digressão pela Europa na procura do perdão.

O assunto foi tratado com pinças. De um lado um partido que não tinha medo nenhum de sair da Europa e destruir completamente o projeto europeu e, do outro lado, países que já emprestaram milhares de milhões à Grécia na esperança de um dia voltarem a ver esse dinheiro. O que faz a Europa apertada? Perdoa a divida aos gregos (OUTRA VEZ!) ou não cede e corre o risco de ver partir, pela primeira vez na sua história, um membro da comunidade? É complicado! E, o que faremos nós, portugueses? Perdoamos os fundadores da democracia, da civilização, da arte e da cultura, ou reavemos o nosso dinheiro? O que fazemos nós cidadãos? Afinal,ainda temos a palavra em democracia!

Miguel Ferro

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Morte espera-se…

A gripe deste ano já fez os seus estragos. Matou algumas pessoas, mais do que esperado, e levou a sua avante face ao caos que se instalou nas urgências dos hospitais. As referidas pessoas deslocaram-se aos hospitais da sua área de residência para serem tratadas, mas depararam-se com uma sala onde a morte as esperava. E porque morreram? Por falta de assistência. Não há médicos dizem os médicos, há médicos diz o ministro da saúde. Haver há. O que não há é dinheiro. Esta política de austeridade e de poupança vai enriquecendo as casas funerárias que também têm o direito de fazerem negócio.

E quem padece são sempre os mais pobres, que não têm possibilidade de recorrerem a hospitais privados para que sejam vistos atempadamente e possam em casa esperar que um dia a morte lhes bata à porta.

-Afonso-

Lar doce lar

Antigamente nas casas portuguesas, as mais humildes, tinham à entrada um azulejo pregado na parede com os seguintes dizeres: Lar doce lar. É claro que a doçura do lar por vezes era bastante amarga, e de doce só aquela palavra inscrita no azulejo.
Hoje é piroso ter-se um azulejo desses, mudam-se os tempos mudam-se as vontades. Mas o que não mudou foi a amargura do lar. Quase todos os dias os noticiários contemplam-nos com histórias invulgares e, talvez, bizarras, marido mata a mulher, marido agride mulher, marido mata mulher e filhos, marido mata sogra e mulher… onde vai parar assim a sociedade com tanta violência? Afinal parece que nada mudou. A violência doméstica ainda não é pirosa, e parece estar na moda.

Como é possível que o ser humano veja o seu par como um meio, um objeto, e nunca como uma pessoa digna de ser tratada com respeito? Como podemos combater este flagelo, tormento, que se entranha nalgumas casas portuguesas?

-Afonso-

Alegria




 Hoje está um dia alegre. Para onde quer que olhe, tudo parece estar a sorrir. De facto, é verdade; ao sol, associamos as coisas boas. Não sei se é de mim, ou talvez do bom ambiente que se encontra lá fora, mas sinto-me bem-disposta! São este dias que nos permitem vislumbrar a lindas paisagens do Alentejo. 


-Sequeira