segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Com máscara ou sem máscara

           O Carnaval é uma festividade que surgiu, principalmente, com os povos da antiguidade clássica, como os gregos, romanos, egípcios e hebreus, através de comemorações pagãs que celebravam as colheitas ou que tinham o objetivo de louvar algumas divindades. O entrudo apresenta também como principais manifestações atualmente, o Carnaval de Veneza, do Rio de Janeiro, e em Portugal, o famoso Carnaval de Torre Vedras.
            Contudo, embora este festividade seja caraterizada por momentos de felicidade, alegria, brincadeira, e até de algum mistério, parece ser pouco respeitado, e até um pouco reprovado. No entanto, devemos considerar a vontade de cada um em participar neste tipo de atividades, que não são, normalmente, prejudiciais para ninguém, apesar de poderem ser, por vezes, um pouco desagradáveis. É por isso importante respeitar aqueles que usam as máscaras, mesmo que detestemos o próprio Carnaval ou a sua própria essência.
            Na verdade, convém admitir que todos nós temos boas recordações do Carnaval. Em crianças participávamos em cortejos, lançávamos confettis, e, mesmo hoje, observamos com atenção (pelo menos eu) as reportagens que passam na televisão sobre os grandes carnavais do mundo e até de Portugal. Porém não podemos sempre afirmar que são todas as recordações positivas, pois existem, como é óbvio, partidas de mau gosto e atitudes que devem ser punidas.
            Devemos, por isso, respeitar quem gosta desta época festiva e também os que não gostam, pois com máscara ou sem máscara o importante é sermos felizes e respeitar os diversos desejos e comportamentos desde que não prejudiquem ninguém. 



Filipe Monteiro

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