Aquela manhã foi estranha. Não sabia porquê,
mas não tinha vontade de viver. Nesse dia a vida não lhe sorria. Ele teve uma manhã
confusa. Deitou-se tarde, o despertador tocou algum tempo mais tarde e o cansaço
matava.
Embora não soubesse o porquê, a vontade
que ele sentia era de apenas não estar ali. Não estar acompanhado. Estar
sozinho, simplesmente. Precisava ou de não estar cá mesmo, ou então de
encontrar um canto, com mais que tempo para pensar e repensar, e tentar, no
fundo, perceber o porquê de se sentir assim.
Podiam perguntar-lhe tudo, mas se lhe perguntassem qual a razão de estar assim, não iriam obter resposta, porque nem
ele mesmo sabia o que se passava consigo próprio. Só sabia que sentia aquilo,
involuntariamente, talvez.
Mas enfim, é preciso sorrir, seguir em
frente e vencer mais este dia (complicado!). Se o conseguir, ele estará
preparado para muitas outras batalhas que a vida lhe trará.
- Napita -
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