O Autismo é um
distúrbio neurológico caraterizado pela concentração dos pensamentos de uma
pessoa em si mesmo e pela ausência de comunicação social.
A razão pela qual eu
queria falar sobre o autismo é simples: casos de autismo relacionados com a
tecnologia são cada vez mais comuns em todo o mundo, com especial atenção para
os Estados Unidos, e, enquanto algumas pessoas parecem querer excluir os
autistas da sociedade, limitando-se a ignorá-los, outros tentam controlá-los
freneticamente, pensando estar a ajudar.
O caso de autismo ao
qual eu gostaria de dar mais importância não é o hereditário (pois esta espécie
de doença é altamente hereditária), mas sim o autismo que se vai, lentamente,
desenvolvendo dentro de uma pessoa (especialmente o que está relacionado com o
mundo virtual). E este género de autismo não hereditário está muito relacionado
com a infância e com o ambiente em que o sujeito cresceu.
As novas tecnologias,
especialmente os vídeo jogos e a internet, podem vir a individualizar pessoas e
a fazê-las alhearem-se do mundo real, pelo que são, atualmente, uma das principais causas
de Autismo em crianças e, até, adultos.
Na minha opinião, a
tecnologia trouxe imensos benefícios para a sociedade, mas, como diz o
provérbio latino: “toda a vantagem tem a sua desvantagem”, e este caso não é
exceção. Lembremos que a tecnologia também ajudou, em bastantes casos, pessoas que
sofriam de Autismo, tendo ajudado os especialistas a compreender melhor as
crianças autistas, pois é dessa maneira que integramos essas pessoas na
sociedade, e não a controlá-las.
João Pedro
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