Tinha
uma espécie de obsessão por aspiradores. Sempre que aspirava a mobília da casa surgia-lhe
uma vontade enorme de começar a cantar, fingindo que a ponta do aspirador (a que aspira)
era um microfone.
O
marido sempre a avisara de que aquilo era uma brincadeira perigosa e de que, um
dia, iria correr mal, mas ela limitava-se a ignorar estes avisos.
Certo
dia, enquanto aspirava o sofá da sala, voltou a “brincar ao karaoke”. De repente,
devido à distração, tropeçou no fio do aspirador. Embora se tenha
desequilibrado, não caiu.
Mas
não saiu imune desta situação! O aspirador prendeu-se-lhe na cara, e quando o
desligou ficou com uma valente mancha vermelha na bochecha.
Nos
dias seguintes procurava adornos e tipos de maquilhagem, para esconder do marido o resultado daquilo de que fora avisada inúmeras vezes, de que não iria dar
certo...
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Napita -
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