terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Inspiração

Senti-me cansada, decidi sentar-me. Os meus olhos começaram a fechar. Senti que algo não estava bem. Ouvi os meus batimentos cardíacos, cada vez mais alto. Era a única coisa que ouvia. Senti a minha respiração travar. Após isso, só me lembro de ver uma luz bem forte como a de um comboio, ou pior que isso. Percebi que não havia saída. Era o fim. Tudo teria acabado.


- Margarida -

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Ataque à liberdade criativa

Estamos a passar um momento difícil, na perspetiva cinematográfica. O ataque informático à Sony – talvez – realizado por piratas informáticos norte coreanos da organização GOP (“Guardians of Peace”) levou a que o filme “The Interview”, uma comédia política, não fosse publicado, dando, assim, um prejuízo de milhões de euros à marca japonesa.
A razão que levou este grupo a fazer o ataque só pode ser devido ao conteúdo, já que este apresenta dois homens que querem assassinar o Líder Supremo da Coreia do Norte.
Steven Carell disse, inclusive, que era um dia triste para o cinema e um verdadeiro atentado à Liberdade de expressão.

É lamentável que em pleno século XXI as pessoas ainda sejam molestadas por expressarem as suas ideias. No entanto, a nossa liberdade deve ter um limite, isto é, não podemos ferir os sentimentos dos outros. Não acham? 

- Afonso - 
Em vida ou depois da morte?


Há pouco tempo CR7 foi condecorado na região autónoma da Madeira de onde é natural e até teve direito a uma estátua em bronze – que não se parece nada com ele. Não me oponho a estas condecorações, pois,pessoas que dignificam o nome de Portugal devem ser condecoradas e homenageadas. Tal como disse Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.” E é bem verdade. Agora as coisas estão a mudar. Antigamente, muitas das pessoas ilustres não viveram tempo suficiente para o saberem. Pintores, escritores, atores… viveram com dificuldades e não foram suficientemente acarinhados pela sociedade e mais tarde, depois de terem morrido, é que foram reconhecidos. Assim, acho bem que as pessoas sejam valorizadas enquanto vivas e não depois de mortas. 

- Afonso - 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Páginas de Sentimentos

Aquela pequena dor, sufocava-a. Não só pela garganta.  Apertava-a, também, no coração e na mente. Talvez a dor não fosse tão pequena como pensava... No entanto, suportando tudo e todos, ia vivendo.  Não reclamava, não a revelava, ficava  tudo o que era seu guardado em si própria. Podia ouvir os outros, mas nunca conseguia quebrar totalmente as barreiras para falar de si. Por vezes, perguntava o porquê disso, mas nunca obtinha uma resposta. Talvez fosse o medo de ser magoada no final ou, então, ainda não ter encontrado a pessoa ideal para o fazer, o papel para o escrever, o vento ao qual o soprar... Não. Tinha permanecido calada, desde que tinha a consciência de poder falar e pensar.
Pensara muitas vezes em desistir de tudo. Em se tornar um fantasma, vagueando por todo o sítio, sempre invisível, intocável.  Revoltava-se consigo mesma, tornando-se a sua pior inimiga. Rebaixava-se por completo. Julgava-se e condenava-se. Algumas vezes, ainda se revoltava, também, com os que a rodeavam, mas nunca tanto quanto o fazia consigo.
A pequena dor, alastrava. Agora corria-lhe nas veias, fazia parte de todo o seu corpo. Tomava conta do seus olhos, fazendo-os chorar, do seu sorriso, fazendo-o desparecer. E aos poucos, mesmo o seu corpo, parecia ir desvanecendo entre o resto do mundo.
Um dia decidiu fechar tudo e voltar a equilibrar-se. Toda a dor, agora, estava trancada numa pequena parte do seu coração e em várias páginas por ela escritas. Ela tinha, neste momento, a força para a manter trancada e não a deixar sair. Apercebera-se que o mundo ainda valia muito mais do que tudo o que ela podia sentir. Que aquilo que carregava em si, ia sempre existir, mas se se deixasse levar,  iria cair no buraco negro que a sua mente  criara. A força tinha-lhe sido dada por ter confiado a um pequeno caderno todos os seus sentimentos. Tinha-se soltado. Libertado. Vivia!

-Aurora

Momento Guardado


 Há momentos que nos marcam profundamente. Ontem, foi um deles. Alguns de nós estiveram presentes num jantar de turma na Telepizza. Ao todo, éramos doze presentes em tal jantar. Pedimos seis pizzas familiares e, no fim, nem um pedaço de pizza sobrou. Depois demos voltas por Portalegre. Cidade bonita de noite, mesmo com todo o frio. Sei que cheguei a casa e faltavam 10 minutos para a meia-noite.
Hoje, já tenho saudade de tudo e de todos. E quero voltar a ter tal jantar, mas agora com toda a turma. Tenho saudades dos derrames de Coca-Cola para todo o lado do Filipe (“ai o quê?” com pronúncia do Porto, por favor). Das calças um pouco molhadas do João Pedro (culpem o Filipe) das conversas e de estarmos bêbados de Ice-tea no fim da noite. Das minhas danças e parvoíces com a Catarina Lima, mesmo dentro da Telepizza (foi memorável). Sinto falta dos responsos por falar muito alto na rua da Mariana Silva e das minhas confissões sobre alguns assuntos a ela. Do Miguel e do Afonso por serem os intelectuais da noite e os que comeram sete fatias de pizza cada um (sim, ainda tenho isso bem presente, Miguel). Ainda me rio das cantigas da Ana Canário, que cantou bem alto pela rua do comércio acima e abaixo. Do momento emotivo da Michelle, pois nunca me lembro de ter dado tantos abraços a alguém (adoro-te muito Michelle). Dos amores de pessoa como a Matilde e a Catarina Santos, sempre lá a fazer companhia e a rirem-se das porcarias que dizemos e fazemos. Saudade da Ana Sofia sempre atenta a tudo à sua volta e do seu riso característico.
No fim, só queria dizer que estes momentos me marcam muito mais do que pensava. São estes momentos que me vão provocar nostalgia no futuro. Obrigada, por isso e por tudo o resto. Por serem quem são e por me aceitarem como sou. Por sermos bastantes unidos e por ser difícil separar-me de todos, quando tal acontecer. Apesar de não ser muito destas coisas de ternura e carinho, fica um adoro-vos no geral, porque como já li neste blogue e concordo plenamente, isto já não é uma simples turma, passou a ser uma família.

-Aurora.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Uma Nova Família

Segundo o dicionário da Língua Portuguesa, família é o conjunto de todos os parentes de uma pessoa e, principalmente, dos que moram com ela. É formada pelos pais e pelos filhos, duas pessoas ligadas pelo casamento e pelos seus eventuais descendentes; é o conjunto de pessoas que têm um ancestral comum ou as que vivem na mesma casa…, mas, para mim, é muito mais do que isso.
Claro que os pais, os irmãos, os avós, os tios, os primos… são muito importantes na vida de cada um, mas, pessoalmente, sinto que tenho uma família muito maior do que aquela a que geneticamente estou ligada, os AMIGOS!
É com os amigos que passamos a maior parte do dia, é com eles que partilhamos os momentos de felicidade e tristeza, são eles que percebem o nosso cansaço e angustias na altura dos testes e dos trabalhos, são eles que percebem o quanto, “naquele momento”, nos irrita aquele professor/a, são eles que nos compreendem…
De há três anos para cá, sinto que encontrei uma nova família e que, neste momento, os meus dias sem eles já não seriam iguais, já não teriam a mesma piada. Qual seria a minha motivação para ir para a escola desde as 08:15 horas até, algumas vezes, às 17:30 horas? De certeza que não seriam os testes ou as oralidades. São, sem dúvida os meus amigos, a minha família!
Os disparates da Kiki, da Bia e da Margas, os dramas da Patrícia e da Ana Sofia, a música da Ana Aurora e da Canário, a bricolagem do Luís, os desenhos da Catarina, as brincadeiras da Ana Ventura, do Carlos e do João, as teorias e o stress do Ferro, os nervos e as reclamações do Afonso, a paixão pela bola do Tiago, as conversas com a Catarina e a Mariana, os desabafos e conselhos da Michelle, a calma do Fili e do Real, o sotaque e a descontração do Jonas, a boa onda da Fernanda e a capacidade de me irritar (na brincadeira, claro!) do Santos.
Uns mais do que outros, como em tudo na vida, mas são eles que fazem com que a escola seja mais divertida, mais familiar, mais pessoal, menos secante!
Adoro-vos, a TODOS!!!


- Matilde -

Animais

Há vários tipos de animais, grandes e pequenos, assustadores e simpáticos, bonitos e feios, inteligentes e burros. 
Eles fazem falta ??
Eu diria que sim !
O que é que uma pessoa cega faria sem o seu cão guia?
Se não houvesse cavalos, eu montava o quê ... ?
Se não houvesse cães, brincava com o quê ? Fazia festinhas a quem ?
Se não houvesse galinhas, de onde vinham os ovos?






Michelle

Gosto de Gostar

Quando alguém nos diz "gosto de gostar", o primeiro pensamento que nos ocorre, é dizer-lhes que "Gosto" é uma forma do verbo gostar e, com isto, está tudo dito. Mas, se quando dizemos gosto, fizermos uma pausa, e interiorizarmos a palavra, parece que a sentimos descer pelo nosso interior. Quando dizemos alguma coisa que não sentimos, dizemos que falamos da boca para fora, ou que estávamos a brincar.
Gosto é dito da boca para dentro, sentimos a sua digestão, é um alimento tão bom, tão saboroso e tão forte, que nos alimenta muito mais que os normais alimentos que comemos.
Este alimento, mais do que alimentar o organismo, alimenta o nosso ego. Dá-nos vida interior.
Quando assim é, estamos preparados para dizer, "Gosto de Gostar".
Gosto de gostar de mim.
Gosto de gostar dos outros, aceitando-os tal como eles são.
Gosto de gostar de dizer aos outros, que gosto deles.
Gosto de gostar que me digam, que gostam de mim.
Bom seria que todos nós disséssemos, e ouvíssemos dizer, gosto muito de gostar de ti.


--Mota-

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Culpa

Culpa…
Bem, isto é um sentimento tão mau de se descrever, que eu nem sei por onde é que hei-de começar…
Os sentimentos são tudo aquilo que nós sentimos, são eles que mandam na nossa maneira de ser e controlam como agimos e vivemos o nosso quotidiano.
Existem muitos sentimentos. Alegria, tristeza, ódio, rancor, amor, amizade, …, culpa.
Entre estes e muitos outros, o de “culpa”, é o que me faz sentir pior.
Quando sentimos culpa, ficamos nervosos, e com um enorme peso na consciência. Sentimos uma enorme pressão em cima dos ombros, da qual não nos conseguimos livrar. Ficamos bloqueados, temos dificuldade em adormecer. Às vezes, até sentimos dificuldade em respirar. Impede-nos de viver a nossa vida tranquilamente.
Saber que algo que nós fizemos é que levou a determinada situação, pode ser muito doloroso. É um sentimento que ninguém gosta de carregar!

- Matilde -

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

No Palco da Vida

A vida é um palco em que cada um vive o seu papel. No palco da minha vida, sou eu a personagem principal, sou eu quem produz, dirige e interpreta.
No palco da vida, cada um de nós assume um papel que representa de forma, mais ou menos, consciente, mas que com toda a certeza terá consequências sobre a forma como fazemos todo este caminho.
A forma como me assumo perante a vida e os outros, condiciona todo o meu ser, condiciona e condicionará todo o meu percurso. Os amigos e as companhias que escolho, as minhas preferências, o meu empenho ou desinteresse. Tudo isto determinará o meu papel no filme que, passo a passo, vou realizando e representando.
A vida é um palco de emoções… Quer sejam tristezas, ou alegrias, é lá que cada um de nós vive.


- Matilde -

Calor... Muito Calor...

O que é mais agradável do que estar em frente a uma lareira acesa?
A lareira não só dá calor e aquece as pessoas, mas também as une.
Sem o calor da lareira as noites seriam completamente diferentes, não seriam tão aconchegantes.
Ver aquele fogo, ver as cores do lume, cor de laranja e às vezes azul. Ver aquele fogo a comer e a devorar a lenha, ouvir o seu barulho, é impressionante. Seria capaz de ficar horas a olhar para ela.
A lareira é, muitas vezes, o centro da sala, onde todos se reúnem. Juntos, à volta da lareira, vemos um filme ou uma série. Junto dela estamos quentinhos, às vezes demasiado, longe dela temos frio. Mas o que muitas pessoas esquecem é que para nos podermos aquecer junto à lareira, muitas outras pessoas ficaram com calor. As pessoas que cortaram a lenha, quem arrumou a lenha, e, finalmente, quem trouxe a lenha para dentro da casa.
A lareira… é ao pé dela que revemos o nosso dia, falamos sobre as novidades, falamos sobre o que se passou…falamos de tudo um bocadinho.
Digam-me, pode haver algo mais agradável do que chegar a casa e sentarmo-nos à frente de uma lareira?



Michelle

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Decisões Difíceis, Jovens Fortes

Decisões… o que é que se pode dizer sobre elas?
Decidir implica sempre uma escolha, e esta pode ser terrível. Ninguém devia ter que escolher entre pizza e lasanha! São ambos pratos deliciosos! Ou entre ver a novela da SIC, ou a novela da TVI, não deviam dar as duas ao mesmo tempo! Ou entre praia e piscina!
Estes são apenas alguns exemplos de decisões com as quais nos deparamos todos os dias! Mas existem decisões MUITO, MUITO, mais difíceis! Por exemplo, que curso hei-de escolher, ou para que universidade irei estudar, ou pior ainda, vou estudar no meu pais, ou será melhor ir estudar para o estrangeiro?
São estas as decisões difíceis com que os jovens de hoje em dia se deparam!
Mas… nem tudo é mau. Porque as “decisões difíceis” criam jovens fortes e preparados para o futuro! Jovens com convicção, decididos, autónomos, verdadeiros líderes que sabem o que querem.
Afinal tomar decisões não é assim tão mau!




- Matilde -