Voltou
a ser ‘atacado’, controlado e rebaixado! Os seus pais criticavam-no
constantemente e apresentavam-lhe insinuações graves, que o deixavam incrédulo.
Isto espalhava-se para o resto da família, e agora já todos lhe falavam assim. Sentia-se
completamente em baixo!
Pensara
e prometera a si mesmo manter a calma, respirar fundo e nunca chorar em
situações de desespero. Mas desta vez não aguentara. Fora demais! Nesta última
semana desconfiavam-lhe de tudo o que fazia e dizia (embora não houvesse assim
tanto de errado, nem o “errado” sobre o qual mais pensavam existia…); o primo
que mais via no seu dia-a-dia ofendia-o e agredia-o sempre que podia, sem
motivo algum. Atacava-o constantemente.
Já
ninguém acreditava nele. Não o respeitavam tanto, e tiraram-lhe muita da
liberdade que tinha. Agora era agredido física e psicologicamente. Sentia-se
mal, e profundamente magoado!
O
que mais desejava era ter algum poder de escolha própria. Queria ter mais
liberdade de expressão. Queria poder falar com os outros. Apetecia-lhe contar
as novidades aos familiares e amigos sem depois disto ser julgado. Precisava viver
um pouco mais livremente a sua vida, sem ter que levar logo com acusações
falsas e incomodativas. Não era preciso tanto controlo sobre ele. Não necessitava
assim tanto deste controlo excessivo e esmagador…
Agora,
aquilo de que mais precisava era de um lugar bem seguro para poder contar tudo
isto à vontade, sem ser julgado, com a certeza de que não se espalharia e, por
fim, de uns conselhos para conseguir resolver tudo isto.
-
Napita -
O lugar de liberdade pode sempre ser a escrita...
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