segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Passar Além do Bojador

Todos sabemos que as coisas têm mudado muito ao longo dos tempos. Nos nossos dias, as pessoas não só são muito mais acomodadas, como, ao mesmo tempo, têm um ritmo de vida muito mais acelerado, que vai alternando entre a casa, o emprego, a família…, pouco tempo restando para si mesmas. Antigamente, a grande vontade de descobrir, explorar, alargar conhecimentos, fazer novas conquistas, levaram a grandes feitos. A vontade e a curiosidade de conhecer novos horizontes, novos mares e novas terras, conduziram os marinheiros portugueses a verdadeiras epopeias, que tiveram início com a época dos descobrimentos.
Nessa época, os portugueses depararam-se com coisas nunca antes imaginadas. Enfrentaram o desconhecido, venceram medos, tempestades, e monstros terríveis. As pessoas acreditavam em monstros marinhos que engoliam os barcos, matando toda a sua tripulação. Um dos maiores desafios, senão o maior, foi sem dúvida passar o cabo Bojador. Após várias tentativas e muitas mortes, os heróis portugueses, em 1434, cometeram a grande proeza de ultrapassar esse tão aterrador cabo Bojador, causador de naufrágios e quase intransponível.
Será que à semelhança de Gil Eanes, todos conseguimos ultrapassar o inultrapassável?
Todos nós, ou pelo menos uma grande maioria, já teve de desistir de alguma coisa, ou porque não foi capaz ou porque havia alguém muito melhor, que de certa forma nos obrigou a desistir. Contudo, não há obstáculos impossíveis de ultrapassar, só que nem todos são capazes de os superar! A história diz-nos que só os mais determinados, ousados, perseverantes, arrojados, fortes, corajosos e inteligentes conseguem superar os grandes desafios!
“Dos fracos não reza a história”!!!





- Matilde -

3 comentários:

  1. Apenas a morte não pode ser superada.

    ResponderEliminar
  2. Isso mesmo! É preciso ser forte, audaz e criativo. Como tu!

    ResponderEliminar
  3. É verdade Matilde!! Se os obstáculos existem são para serem ultrapassados, e só os mais fortes o conseguem. Espero que a maioria de nós seja determinada...

    ResponderEliminar