quinta-feira, 11 de junho de 2015

Até...

Chegaram ao fim três anos de aprendizagens, de atividades, de desafios, de cumplicidades, de confiança, de desespero (às vezes), de alegria muitas vezes. Conheci um 7º A hesitante, feito de olhares medrosos e angustiados, despeço-me de um 9º A seguro, tagarela e crítico, capaz de fazer escolhas, de aceitar críticas, de interpretar o que as palavras escondem.
Se correu tudo bem? Não. Houve percalços, dificuldades, momentos de desilusão. 
E é precisamente de desilusão que quero falar, ou escrever:

Não me digam palavras ocas
Não me sorriam enganos
Não me escondam o que vejo...

Quero a verdade do olhar
Quero a verdade da Palavra
Quero a honestidade das escolhas!

Tu não podias ter falhado
Tu não podias ter escrito traição 
com as letras do sorriso...
Um dia, a Vida ensinar-te-á.
Que ela te seja suave!

Como veem, meus alunos muito queridos, as Palavras podem mesmo libertar-nos. 
Calma para o exame, confiança e alegria!
São os meninos do meu coração...

Luísa Moreira

sábado, 30 de maio de 2015

Oportunidades

            Nem todos os dias temos oportunidades, as oportunidades são escassas. Há quem diga que se não conseguirmos fazer uma coisa à primeira tentativa, temos de faze-la à segunda, terceira ou até à quarta, podemos tentar as vezes que for necessário. Mas não é a mesma coisa! É completamente diferente acertar uma coisa à primeira do que à segunda ou à terceira. Mas, acho eu, o que realmente interessa em voltar a tentar, é que não desistimos, é que somos persistentes, podemos não conseguir  fazer algo logo, mas pelo menos fizemo-lo, pelo menos conseguimos faze-lo.

            Quando temos oportunidades, acho que devíamos de aproveitar, mesmo que corra mal, mesmo sabendo que não vai correr bem. Por exemplo, há umas semanas houve um trail, o utsm, no qual havia várias distâncias 100, 42 e 25 Km. Decidi então inscrever-me, visto que era uma oportunidade única de ver as paisagens maravilhosas de Portalegre. Eu já sabia que podia não correr bem, podia cair, como caí, podia torcer o pé, o que também aconteceu, podia acontecer tanta coisa. Mas, terminei o que comecei. E é esta opinião que queria deixar: - temos de tentar, mesmo que corra mal, temos de fazer o que o nosso coração nos diz para fazermos, sem medo das dificuldades. Temos de arriscar, sair da nossa zona de conforto, como uma pessoa  me disse há umas semanas.

Michelle Steyaert

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Baile

         Mais umas semanas, e acontecem os bailes de finalistas tanto do 12º ano como do 9ºano. No início, parecia tudo muito fácil, mas agora está a ser uma complicação. Uma pessoa quer uma coisa, e os outros não estão de acordo. Não se chega a um consenso.
         Estão todos, (só alguns), numa agitação para saber qual a roupa mais adequada para a festa. As raparigas hesitam se hão-de levar um vestido longo, curto ou médio. Dos rapazes nem se ouve falar. Querem todos surpreender, ser os mais bonitos.

         Acho que a ideia de baile não é muito correta. Nós estamos no 9ºano, ainda somos praticamente crianças, e já queremos ser adultos. Mas, por outro lado, até é bom imaginarmos que o somos, para darmos largas à imaginação. Espero que este tal baile seja mais um convívio entre alunos, amigos e professores, e não uma confusão de pessoas e ideias.

Michelle Steyaert

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Não é um pedaço de papel que consegue avaliar as aprendizagens feitas ao longo dos anos

Ao longo dos anos escolares somos avaliados pelo nosso desempenho  e pelos conhecimentos que vamos adquirindo ao longo do ano. A nossa avaliação é realizada de diferentes formas. Somos avaliados pelo comportamento, pelo que trabalhamos, pelos cumprimento dos trabalhos de casa, de grupo ou individuais que fazemos, pelos testes, e por tudo um pouco.
Ao longo de cada ano letivo, somos avaliados com apresentações de trabalhos e apresentações orais, e portefólios a nível de algumas disciplinas, trabalhos de casa a nível de quase todas, comportamento e conhecimentos em todas, e... pelos TESTES.
Os testes! Muitos de NÓS acham que vai ser o teste a decidir a nossa nota final, mas as coisas não são bem assim. Não são só os testes que contam para a nossa nota de final de período ou de ano, porque não é só por isso que os professores nos avaliam.
Na verdade, a nossa avaliação não é assim tão dependente dos testes, porque estes não são o único elemento de avaliação que temos. O que aprendemos e fazemos ao longo do ano, conta. O nosso empenho e trabalho marcam. Aquilo que nós fazemos, e todos os conhecimentos que adquirimos ao longo desse tempo, fazem a diferença, porque não é tudo para ser despejado nos testes, há coisas que ficam fora deles.
Em suma, não é por termos uma nota mais baixa num teste que, por obrigação, vamos baixar a nota final ou ter uma nota má. Porque todo o resto conta, ou seja, se o resto for bom não é por uma queda que vamos regredir. Toda a nossa aprendizagem deve ser avaliada naquilo que fazemos e demonstramos. Não vai ser um pequeno bocado de papel que vai decidi-la e tornar dele dependentes as nossas notas finais.

- Napita -

sábado, 16 de maio de 2015

Para a minha querida cidade …

Como eu gosto de Portalegre!
 Bonita por causa da misteriosa serra que a rodeia e de tantas marcas distintivas!
Porém, agora, e cada vez mais nos últimos anos, o vazio, o silêncio, a falta de pessoas e iniciativas parecem apoderar-se e dominar esta cidade do Alto Alentejo.
Passeio e caminho quase todos os dias nela. No entanto, diariamente, mais uma loja fecha na outrora movimentada rua do comércio; num passado demasiado distante para me lembrar e, provavelmente, para conhecer, mais algum jovem se afasta, geralmente para não voltar, e, acima de tudo, mais um habitante morre. A desertificação é, por isso, cada vez maior neste lugar sem paralelo, que continua na sombra dos interesses daqueles que lá no distante e alto decidem o futuro da região.
O dia da cidade aproxima-se, é já no próximo sábado, contudo, e embora o entusiasmo de alguns que a mim, sinceramente, me surpreende, penso que a Portalegre de Régio e de todos nós continuará, por mais uns dias, esquecida das prioridades desta “gente surda e endurecida”.
Até hoje nada mudou, mas como também não quero ser pessimista, acredito que a sorte e o destino com certeza permitirão um futuro mais promissor. Até lá, talvez reste apenas contribuir, também com o nosso empenho, e não apenas simplesmente esperar, porque tudo acabará por se alterar.


Filipe Monteiro

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Confiar

O ato de confiar em alguém é uma das melhores sensações que o ser humano pode alguma vez experimentar. Eu mesmo já tive esta sensação, e posso dizer que já houve vezes em que fiquei bem impressionado, e outras em que fiquei tristemente desapontado com o resultado final. Mas, como é óbvio, o ato de confiar em alguém é uma coisa que pode naturalmente trazer as suas diversas consequências.
A confiança é, também, algo vulgar numa amizade. E não está só presente o ato de confiar, mas também o ato de ser “confiavel”. Quando alguém confia em nós é normal sentirmos, no mínimo dos mínimos, uma pequenina pressão sobre nós, como se estivéssemos numa corda bamba entre o sucesso e o insucesso, ou entre o orgulho e o desapontamento.
Todos os dias, especialmente nós estudantes, somos obrigados a confiar e a ter alguém a confiar em nós, seja nos colegas num trabalho de Grupo, em que cada um fica responsável pela sua parte do trabalho, ou quando confiam em nós para fazermos uma simples tarefa.
Porém, acima de tudo, quando alguém confia em nós (e especialmente se for uma pessoa que nos é próxima) não devemos desapontá-la se nos comprometemos.
Por isso, apesar da importância que o ato de confiar pode ter nas relações das pessoas, há que levá-lo a sério, mas como algo natural.


João Costa

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Outro tipo de alergias ...

                Acredito que muitos dos que estejam a ler este post tenham alergias, e estejam, neste preciso momento, a assoar-se, com os olhos inchados, com o nariz entupido e até mesmo a tomar um daqueles comprimidos, que parece ser nestes dias de Primavera a abençoada solução a que recorrem quando estão aflitos. Contudo, e felizmente porque não tenho alergias, ou pelo menos até hoje nunca tive, desejo-vos com boa vontade as melhoras, mas vou-me afastar um pouco deste tema.
                Sai de casa, a pressa era muita, o ressurgente pólen emergia das flores e árvores e começavam até a afetar-me a mim e a ele, o companheiro de todos os dias.  Chegamos então ao nosso destino, que permanece sempre o mesmo ao longo destes dias de intenso trabalho. Recebemos, como sempre, os insossos bons dias, os sorrisos premiados Mona Lisa, e os cochichos que se fingem de silenciosos. Como estas pessoas me causam alergia.
                São, no entanto, os meus companheiros. Penso que ainda o são, sinto-me um pouco estranho ao falar assim deles. Quem sabe, talvez seja a crise de valores e de verdades da era do metal, do consumo, da tecnologia ao vir ao de cima. No entanto, a uns permanece a felicidade, a generosidade e a preciosa genuinidade, (que penso gasta em mim), e que tanto admiro. Talvez seja a altura de tentar mudar por parte de alguns (e talvez eu próprio), mas essa decisão não me cabe só a mim. Eu  queria alcançar o mundo inalcançável e perfeito dos sonhos.
                Contudo, quaisquer semelhanças com uma crítica não passam disso! Afinal, eu vim aqui para falar de alergias, e, por vezes, quem me dera poder tomar um antialérgico que me pudesse curar também estas irritações.

Filipe Monteiro

               

terça-feira, 12 de maio de 2015

Alergias

O pólen já anda pelo ar e, como em todas as Primaveras, lá vêm elas: as nossas amigas alergias, acompanhadas de espirros e tosse, e que parecem não querer de maneira nenhuma largar-nos, especialmente este ano.
Como todos sabemos, as alergias costumam ser algo bastante irritante, especialmente nos dias de calor e sol forte! Como se não bastasse o calor e o suor, ainda temos que gastar montanhas de pacotes de lenços o dia inteiro.
E, o pior, é que esta época é tão má para as pessoas com alergias como para os médicos, que andam numa agitação, a receitar uns medicamentos e um “aerius” para ali, um “pulmicort” para acolá... parece uma lista que nunca mais acaba!

Seja de que maneira for, eu espero bem que, pelo menos no dia do exame, isto não esteja tão mal, pois acho que é quase impossível alguém conseguir concentrar-se assim.


João Costa

domingo, 10 de maio de 2015

Tempo perdido e nunca recuperado

            O tempo caracteriza-se pelo decorrer de todas as atividades que realizamos, pelas experiências que vamos adquirindo, incluindo, por isso, tudo o que aproveitamos ou não durante o quotidiano. Assim, é fundamental aproveitarmos cada momento intensamente, pois o tempo talvez seja mesmo a única coisa irrecuperável na vida, e ,por vezes, esquecemos esta sua característica peculiar.
            Apesar de não podermos recuperar o tempo perdido, devemos tentar aproveitar todos os momentos, traduzindo esta necessidade em tentar não ceder aos vícios da humanidade, como a preguiça ou a cobardia de enfrentar os nossos receios e medos. No entanto, prefiro falar neste texto sobre todos os momentos especiais que não podemos voltar a aproveitar por serem simplesmente oportunidades, que dado o sentido literal desta palavra, são únicas.
            Todos os indivíduos tendem a desperdiçá-las, e, especialmente depois dos fantásticos momentos que vivi a semana passada, com as atividades interessantes e outros acontecimentos menos positivos, percebi que devemos viver intensamente cada momento, sem estar constantemente a pensar como vai ser o futuro.
            Devemos também conservar as recordações, porque o que são mais os seres humanos do que o resultado do que vivem e do que viveram. Desta forma, ganhar o tempo aproveitando-o, deve ser uma prioridade para crescermos e vivermos plenamente.

Filipe Monteiro
         

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Vergonha

Foi há pouco tempo que se realizou um suposto exame nacional de Inglês. Todos os alunos foram obrigados, logo desde o início do ano, a fazer uma prova de inglês do Cambridge. Até aqui parece perfeitamente normal que se realize um exame a Inglês para aferir o nível de inglês dos estudantes em Portugal, tal como se fez durante muitos anos com os testes intermédios, que apenas contavam para uma média de escola e não para a média do aluno.
Supostamente, o exame, segundo boatos, e nada mais do que isso, no início do ano iria contar 30% da nota final, tal como os outros exames nacionais. No final do 2º período, passou a ter o peso de um teste. E, semanas antes do exame, já se constava entre professores que nada valeria na média final. Ora como pode um exame ser tão polémico? Porque é que nenhuma informação exata foi emitida por parte do ministério da educação? Apenas foi comunicado, em despacho a todas as escola,s que os alunos teriam de realizar um exame dividido em Reading, writing, listening e speaking. E se quisesse obter um certificado das suas habilitações, teria de pagar 25 euros ao Instituto Cambridge.
Começa-se a perceber o porquê de tanta indignação da minha parte... Mas, como se não bastasse, o exame custa ao Estado Português 250000 euros, além de ter que dar dias de férias aos professores que irão corrigir as provas. Ou seja, o governo gasta ¼ de milhão para o instituto mandar para Portugal uma prova, e emprestar o software para corrigir a escolha múltipla, restando para os coitados dos professores de inglês a correção dos textos. Uma vergonha, já que seria compreensível que por um preço deste tivesse incluído toda a correção, cabendo apenas ao Estado Português a logística com as escolas, como em qualquer outro exame.
Começa-se a formar uma longa lista de coisas incompreensíveis. Mas falta muito para acabar. Como fomos informados, o exame é preenchido a lápis, sendo também assinado a lápis. Supõe-se que o exame seja um texto/documento oficial, e, por isso, preenchido a caneta. Quem me vai garantir que as respostas dadas em exame não poderão ser alteradas? Não poderá apenas o meu professor de inglês, apenas porque quer ficar com louros de um bom resultado, alterar as minhas respostas, ou o contrário? Só por isso o exame perde toda a sua credibilidade.
Falta apenas referir mais um ponto, mas que poderá deitar abaixo a farsa a que chamam exame. No início do exame é nos dado um inquérito para preencher. Ora este inquérito levanta muitas dúvidas sobre a sua validade. Sendo eu menor de 18 anos, supõe-se que o meu encarregado de educação me terá de dar autorização para preencher qualquer tipo de inquérito. Além disso, eu sou obrigado a assinar e o inquérito segue para não se sabe onde, com uma assinatura, sem uma garantia da proteção de dados. Nunca se viu tal coisa acontecer.
Sou conhecido por me revoltar com facilidade, mas isto supera os limites. O estado português e o ministério da educação manipulam os alunos e deitam fora professores! Com isto, parece que querem o povo burro, porque quanto mais burro o povo é, mais poder ganham os tiranos e ditadores.
Como defensor da democracia, não posso deixar que isto passe em claro. Porque em Portugal fazem-se todos os anos exames com o maior sigilo possível, e,  com este exame, ninguém se preocupa. É grave o que aconteceu. Não se pode deixar passar isso em claro!


Miguel Ferro

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Já aconteceu…

        Passados 17 dias confirma-se que a magia aconteceu. Basta agora esperar mais 319, para ver finalmente o verdadeiro trabalho, mas acho que nem nos vamos aperceber que já passou.
         Para quem ainda não percebeu do que estou a falar, (o que deve ser praticamente toda a gente), o que acabou de se passar é que a nossa Bruma, a nossa égua, está prenha, vai ter um poldro.

         Como é óbvio, não podemos largar foguetes antes da festa, mas já estamos um passo à frente, no meio deste grande processo!



Michelle Steyaert

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Surpresas

           Não sou uma pessoa que goste muito de surpresas, daquela ansiedade de não saber o que vamos fazer ou receber.
         “A vida é uma surpresa”. Nunca se sabe o que vem a seguir, se caímos, se ganhamos o Euromilhões, ou se vamos fazer uma viagem ao mundo. Às vezes podemos ter surpresas boas, mas também podemos ter menos boas, temos é de estar prontos para elas a qualquer momento, mais tarde ou mais cedo elas hão-de aparecer.

         Muitas vezes é com as más surpresas que chegamos longe e que percebemos que se tivéssemos feito algo, se calhar, isto não teria acontecido.



PS: As surpresas não vêm sempre em caixas!


Michelle Steyaert

terça-feira, 14 de abril de 2015

Momentos

       Há momentos mais adequados para fazer certas coisas. Não convém irmos de biquíni para a escola, mas devemos usá-lo na praia... Tal como não vamos falar da mesma forma para os nossos professores, como falamos com os nossos colegas. Temos de ser nós a perceber e compreender esses limites, se não, podemos passar por grandes vergonhas.
         Há momentos que nos marcam, que mais tarde vamos contar aos nossos netos. Há coisas que ficarão para sempre na memória, pensamos nós. Mas pronto, isso são preocupações para mais tarde…
         Valorizar cada momento que passamos com uma pessoa, é importante. Eu, que só vejo a minha família nas férias de Verão e do Natal, sei o que é ter saudades, sei o que é pensar que pode ser a última vez.

         Nunca nos podemos esquecer  que cada momento é único!



Michelle Steyaert

sábado, 11 de abril de 2015

O Valor

Será que as pessoas darão mais valor ao que não devem dar, do que ao que devem dar?
Hoje em dia, há quem se importe mais com os bens materiais do que com as próprias pessoas.
As pessoas são capazes de passar horas em frente do computador ou da televisão, enquanto podiam estar a passar bons momentos com a família e amigos.
Atualmente, dá-se muito mais valor às novas tecnologias e aos bens materiais, em vez de se dar esse valor à nossa família, aos nossos amigos e a quem nos está mais próximo, ou seja, a quem o merece. Porque estes sim, merecem verdadeiramente a nossa atenção.
O valor devia ser todo dado às pessoas, porque os bens materiais temos sempre! As pessoas e as relações com elas, não. Na verdade, se não o fizermos, um dia em que nos apeteça estar com elas, estas podem já cá não estar, e nesse momento vamos arrepender-nos daquilo que fizemos no passado.
Aproveitemos o dia de hoje, porque não sabemos como será o de amanhã!





- Napita -

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Brincadeiras...

Tinha uma espécie de obsessão por aspiradores. Sempre que aspirava a mobília da casa surgia-lhe uma vontade enorme de começar a cantar, fingindo que a ponta do aspirador (a que aspira) era um microfone.
O marido sempre a avisara de que aquilo era uma brincadeira perigosa e de que, um dia, iria correr mal, mas ela limitava-se a ignorar estes avisos.
Certo dia, enquanto aspirava o sofá da sala, voltou a “brincar ao karaoke”. De repente, devido à distração, tropeçou no fio do aspirador. Embora se tenha desequilibrado, não caiu.
Mas não saiu imune desta situação! O aspirador prendeu-se-lhe na cara, e quando o desligou ficou com uma valente mancha vermelha na bochecha.
Nos dias seguintes procurava adornos e tipos de maquilhagem, para esconder do marido o resultado daquilo de que fora avisada inúmeras vezes, de que não iria dar certo...


- Napita -

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Reflexão

A pornografia é para os fracos. É para aqueles que não conseguem seduzir o outro, nem sentir amor por ninguém, pois se o conseguissem, porque haviam eles de ver meia dúzia de gatos pingados a fazer badalhoquices?! Há quem diga que na pornografia eles fazem “amor” mas, na minha opinião, aquilo é, e sempre será, sexo. Criticam as prostitutas, mas a pornografia não passa disso, de prostituição emocional e intelectual.
Temos de utilizar o verdadeiro erotismo, com a pessoa que realmente amamos. É preciso entrar no jogo da sedução e aí sim, vamos encontrar o erotismo: No amor, e não no sexo bruto, que é a pornografia.


- T. -

Aquele dia

Aquela manhã foi estranha. Não sabia porquê, mas não tinha vontade de viver. Nesse dia a vida não lhe sorria. Ele teve uma manhã confusa. Deitou-se tarde, o despertador tocou algum tempo mais tarde e o cansaço matava.
Embora não soubesse o porquê, a vontade que ele sentia era de apenas não estar ali. Não estar acompanhado. Estar sozinho, simplesmente. Precisava ou de não estar cá mesmo, ou então de encontrar um canto, com mais que tempo para pensar e repensar, e tentar, no fundo, perceber o porquê de se sentir assim.
Podiam perguntar-lhe tudo, mas se lhe perguntassem qual a razão de estar assim, não iriam obter resposta, porque nem ele mesmo sabia o que se passava consigo próprio. Só sabia que sentia aquilo, involuntariamente, talvez.
Mas enfim, é preciso sorrir, seguir em frente e vencer mais este dia (complicado!). Se o conseguir, ele estará preparado para muitas outras batalhas que a vida lhe trará.



- Napita -

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Amigos

(Ao contrário do que sem querer já dei a entender, ) Não só a família é importante. Devemos também dar importância aos verdadeiros amigos, aqueles que não nos estão ligados através dos laços de sangue.
Claro que a família nos está mais próxima e diretamente ligada, mas faz-nos falta também ter amigos. Precisamos saber como é ter outro tipo de relações e estar com pessoas diferentes destas, ou seja, completamente diferentes daquilo a que estamos habituados.
Mas se tivermos amigos, não podem ser pessoas “à toa”, têm de ser indivíduos nas quais tenhamos a certeza de que podemos confiar, as quais nunca serão falsas ou nos trairão, aquelas que estarão sempre do nosso lado…
O amigo certo é aquele que, na minha opinião, é sempre verdadeiro connosco, aquele que nos apoia, o que nos compreende, nos ouve, nos acalma, atura, o que está sempre lá e, principalmente, nos aceita tal como somos.
Mas, não é só ter amigos e esperar que façam tudo por nós! Também temos de saber dar-lhes o valor merecido, saber respeitá-los e ajudá-los sempre que precisam. Nesta relação temos que, especialmente, “saber dar sem pedir nada em troca”.
‘A família é aquilo que nos calha e que nós não escolhemos, por isso temos que escolher bem os nossos amigos.’

                     

- Napita -

terça-feira, 7 de abril de 2015

3º Período

Bem, e começou mais um período de aulas! Já com testes marcados e prazos de trabalhos definidos. Há muito trabalho pela frente mesmo!
Este período é curto, mas é complicado!! Vamos ter exames e avaliações muito importantes. Neste período teremos que nos esforçar bastante. É uma fase muito decisiva.
Cada um terá que trabalhar aquilo que achar melhor e o que for necessário para atingir os seus objetivos. Uns mais, outros menos, outros apenas o mesmo.
Mas isso não interessa! O que realmente interessa é que cada um faça o que estiver ao seu alcance para melhorar, e para mostrar a verdadeira qualidade do 9ºA da ESSL de Portalegre!!!
Agora, resta-me desejar boa sorte a todos! Que realizem aquilo que querem, e bom trabalho!!! Beijinhos!

                  


- Napita -

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Férias

E já estão no fim cerca de duas semanas de férias. Espero que todos se tenham divertido, e aproveitado cada pedacinho ao máximo, independentemente do local onde estavam e do que planearam e pensaram fazer.
Espero ainda que as notas tenham sido boas, e que neste pequeno descanso tenham carregado toda a energia necessária para que, agora, neste último período voltemos todos com determinação para ultrapassar obstáculos, melhorar notas e preparar para os exames.
Já tinha muitas saudades de todos, claro! E amanhã já lá estaremos, de novo todos juntos, para vivermos mais um capítulo que, no que depender da turma (acho!), no fim terá muito para contar!!



- Napita -

domingo, 5 de abril de 2015

Páscoa

Espero que estejam todos, agora, reunidos com as famílias e com aqueles que mais amam, a aproveitar este dia de ‘festa’.
Desejo-vos uma Santa Páscoa recheada de amor e cumplicidade, com muitos ovinhos de chocolate e amêndoas também!
Um grande dia para todo o 9ºA e professores, beijinhos!!

                                   

- Napita -

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Violência e Agressividade: abordagem correta ou falta de compreensão?

            A agressividade e a violência são comportamentos que devem ser condenados, pois este tipo de resposta não se justifica quaisquer que sejam os motivos que levaram a esta reação incorreta. Na verdade, cada indivíduo devia ser capaz de lutar pelas suas ideias através da verdadeira arma, a palavra, que, paraalém de não implicar  consequências físicas no outro, consegue alcançar um impacto superior a qualquer outra atitude.
            Apesar de condenar a violência, se formos honestos, todos nós já tivemos vontade de resolver os problemas através da força ou até de acabar aquela discussão sem sentido nenhum, de uma forma mais rápida. Contudo, é este mesmo caminho, que podemos considerar mais eficiente e espontâneo em alguns momentos, que revela grande falta de consideração pelos indivíduos, pois tal como podemos comprovar na frase de Mahatma Gandhi: “Olho por olho, e o mundo acabará cego “. A falta de paciência, associada à violência e agressividade, mergulhará, ainda mais, o mundo em caos e destruição.
            Foi a palavra que, ao longo da história, se mostrou uma arma que reflete a nossa opinião e vontade de forma mais pacífica e correta, não se baseando na agressão, mas sim na exposição destas mesmas ideias. Devemos, por isso, para além de nos apoiarmos num maior respeito em relação ao outro, não utilizar a violência para justificar as posições que tomamos, e, muito menos, quando não existem motivos para tais ações.
            Concluindo, a agressividade e a violência não devem, quaisquer sejam as circunstâncias, ser tomadas como abordagens corretas no nosso quotidiano, pois se está associada à falta de compreensão pelo outro não é, realmente, um comportamento desejado numa sociedade que se baseia no respeito pelos indivíduos e pela sua integridade, devendo, por isso, optar pelo poder da palavra.


Filipe Monteiro

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Fragilidades

As fragilidades estão presentes em todos os indivíduos, quer sejam mais evidentes ou não, acabando sempre por condicionar, de certa forma, o nosso quotidiano e a nossa vida. Contudo, se aceitarmos estas fraquezas, podemos conseguir evoluir e ultrapassar esses obstáculos a que lhes estão associadas.

Como podemos comprovar durante vários momentos do nosso dia-a-dia, surgem diversas dificuldades, que normalmente não conseguimos ultrapassar, e que nos impedem gradualmente de alcançar os nossos objetivos e sonhos, transformando-se em fraquezas bem presentes no nossos quotidiano e que nos dificultam constantemente as nossas vidas. São ainda estas fraquezas as responsáveis por bastantes problemas e fracassos que vão surgindo, mas, com vontade de vencer e de singrar, podemos transformá-las em conquistas, fruto do nosso trabalho duro.

São estas fragilidades que se revelam bastante condicionadoras, que, por vezes, por maior que seja a nossa vontade, continuam a revelar-se muito difíceis e demoradas de ultrapassar, podendo até causar, dada tão grande dificuldade, algum desespero e sofrimento.

É por isso importante, não desmoralizar e continuar dia após dia esta tarefa árdua que, no futuro, nos compensará, pois colhemos sempre os frutos do esforço que apresentámos no passado e que continuamos a apresentar no presente.

Filipe Monteiro

O Mundo Virtual e o Autismo



O Autismo é um distúrbio neurológico caraterizado pela concentração dos pensamentos de uma pessoa em si mesmo e pela ausência de comunicação social.
A razão pela qual eu queria falar sobre o autismo é simples: casos de autismo relacionados com a tecnologia são cada vez mais comuns em todo o mundo, com especial atenção para os Estados Unidos, e, enquanto algumas pessoas parecem querer excluir os autistas da sociedade, limitando-se a ignorá-los, outros tentam controlá-los freneticamente, pensando estar a ajudar.
O caso de autismo ao qual eu gostaria de dar mais importância não é o hereditário (pois esta espécie de doença é altamente hereditária), mas sim o autismo que se vai, lentamente, desenvolvendo dentro de uma pessoa (especialmente o que está relacionado com o mundo virtual). E este género de autismo não hereditário está muito relacionado com a infância e com o ambiente em que o sujeito cresceu.
As novas tecnologias, especialmente os vídeo jogos e a internet, podem vir a individualizar pessoas e a fazê-las alhearem-se do mundo real, pelo que são, atualmente, uma das principais causas de Autismo em crianças e, até, adultos.
Na minha opinião, a tecnologia trouxe imensos benefícios para a sociedade, mas, como diz o provérbio latino: “toda a vantagem tem a sua desvantagem”, e este caso não é exceção. Lembremos que a tecnologia também ajudou, em bastantes casos, pessoas que sofriam de Autismo, tendo ajudado os especialistas a compreender melhor as crianças autistas, pois é dessa maneira que integramos essas pessoas na sociedade, e não a controlá-las. 





João Pedro

terça-feira, 31 de março de 2015

O que fazer nas férias

Por vezes, depois das férias, muitas pessoas queixam-se de não as terem aproveitado como deviam, tendo desperdiçado o seu tempo em coisas que consideram inúteis.
Para que tal situação não aconteça, há que, acima de tudo, planear bem o que mais de revelante queremos fazer numa lista. Nessa lista devem estar presentes atividades diversas e que envolvam contacto social, também diversificado, tais como, ir ao cinema com amigos ou, se for verão e estiver um dia de calor, ir à piscina.
Porém, não podemos apenas “apontar” atividades, temos que cumpri-las. E o problema é que, às vezes, a preguiça se “apodera” do nosso corpo, acabando por arruinar as nossas férias.
E mesmo que sejam pequenas, existe sempre algo que podemos fazer durante as férias, mesmo que não seja planeado. Podemos, simplesmente, estar com a nossa família, amigos ou outras pessoas que nos são próximas, pois tempo passado com quem gostamos nunca é tempo mal passado.

Planeadas ou não planeadas o que importa nas férias é, sobretudo, descansar.



João Pedro

segunda-feira, 30 de março de 2015

Viajar


Viajar é ir em busca de algo e conseguir alcançar o verdadeiro conhecimento de outras culturas que nos fascinam, surpreendem, ou até nos podem ser estranhas e até repugnantes, contudo, proporcionam-nos experiências únicas e que iremos, sem dúvida, recordar para toda a vida.

Desde a antiguidade que a verdadeira sabedoria e a partilha de conhecimentos se adquiriu através das viagens, como podemos confirmar através da propagação dos movimentos culturais e intelectuais. Sendo, por isso, nos dias da globalização, uma necessidade e um desejo da maior parte dos indivíduos. As paisagens e os locais, na minha opinião, tomam ainda o seu verdadeiro sentido quando observamos mais de perto e experienciamos cada pormenor, como o cheiro característico, os estilos arquitetónicos presentes, e até o contacto que estabelecemos com outras pessoas, permitindo vivenciar estas regiões ou países de forma plena.

No entanto, apesar de podermos também afirmar que conseguimos, por exemplo, através das novas tecnologias, conhecer várias partes do mundo, não o podemos comparar com o conhecimento verdadeiro que obtemos através deste contacto mais próximo e mais marcante.

Assim, viajar é uma atividade extremamente importante para conseguirmos novas experiências, alargar os nossos horizontes, e, acima de tudo, adquirir novos conhecimentos, que apesar de toda a evolução tecnológica ainda não conseguem ser alcançados sem o contacto próximo.

Filipe Monteiro

O Racismo

Penso que a palavra racismo hoje em dia ainda está muito presente na rotina de muitas pessoas e eu sinceramente não percebo o porquê de haver tanto preconceito com as pessoas de outra raça.
Sinceramente faz-me muita impressão como é possível existir tantas pessoas que não compreendem que só existe uma espécie humana, chamada homo sapiens e o que chamamos de “raça” ser simplesmente a diferença da cor da pele.
Onde existe racismo existe preconceito e infelizmente ainda existem muitas pessoas que criticam ou humilham outras simplesmente por serem de raças diferentes ou por seguirem ideias diferentes. Tudo isso é errado porque ninguém tem o direito de julgar, somos todos iguais independentemente da raça, da orientação sexual, da condição social, da idade … sinceramente não percebo onde são aplicados os Direitos Humanos que dizem que somos todos iguais e no entanto existe tanta desigualdade.

E são todas estas ideias racistas que causam tantos conflitos na sociedade porque "Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá sempre guerra."




Carolina Martins

quarta-feira, 25 de março de 2015

Será isto o futuro?

Foi na segunda-feira, 9 de Março, que ocorreu, mais uma vez, a iniciativa do Parlamento dos Jovens. Esta ação tenta desenvolver a cidadania e incutir nos jovens a participação democrática na sociedade. De facto, uma iniciativa de louvar que põe os jovens a desenvolver medidas que um dia podem vir a ser discutidas pelos verdadeiros deputados na Assembleia da República. Os jovens passam um dia encerrados num auditório a discutir as medidas para, supostamente, levar o melhor projeto a uma sessão nacional que precederá a uma distrital. Passam desde um debate para tentar esclarecer as dúvidas que tem dos projetos de cada escola a comissões que irão tentar fundir as melhores medidas de maneira a que o melhor projeto seja levado a uma sessão com outros distritos.

            Porém, uma iniciativa tão construtora de cidadania e democracia é apenas mais uma fachada para ensinar os jovens a agir como os verdadeiros deputados, manipuladores e sem escrúpulos. Os jovens em vez de participarem num debate construtor de ideias passam o tempo em joguinhos para conseguirem uma viagem grátis a Lisboa por dois dias. Em vez de se preocuparem em eleger os justos vencedores preocupam-se apenas com o seu ego. Mas quem os pode culpar, se isto acontece todos os dias na televisão com os verdadeiros deputados? O exemplo que os adultos passam aos mais novos é absolutamente errado, mas o que se pode fazer? Continua tudo igual, a cada dia assiste-se mais a joguinhos políticos e a “alianças” que de aliança não têm nada.

Miguel Ferro

segunda-feira, 16 de março de 2015

Opostos

Tu eras apenas um mero ser, que se sentia parado num mundo que se movia. Olhavas para a cima, no meio da noite, como sempre fazias. Os teus olhos, vazios, perseguiam o céu estrelado com todas as estrelas que te faziam sentir ainda mais invisivel, pela sua perfeição e brilho. Mas mesmo assim, continuavas a amá-las e a adorá-las porque não te importavas com a tua própria existência. Não tinhas nem um único simples sentimento por esta.
As estrelas, essas, continuariam sempre a brilhar, até mesmo aquelas que já não existiam mais. Tu? Tu continuarias nas sombras, dando importância a coisas fora do teu alcance. Apenas amando algo e doces nadas, que não te amavam no presente e que nunca te amariam no futuro. Punhas o teu coração partido a funcionar, apenas, para ver as estrelas. Ou então, para pensares como é que a Terra não se importava de não ter um amor como o do Sol e o da Lua. Distante, mas inquebrável.

Ele era mais do que um mero ser. Ele movia-se, fazendo companhia ao movimento do mundo. Olhava para cima, para o véu negro onde se espalhavam purpurinas douradas e prateadas, como era seu hábito. Os seus olhos, curiosos e repletos de tudo um pouco, abriam caminho para os pequenos pontos cintilantes que o faziam sentir amado, melhor e importante. Ele amava as estrelas porque estas estariam sempre lá, por vezes invisiveis, mas permaneceriam. Também porque faziam parte do que ele considerava a sua existência, algo com que ele se importava. Ele sentia-se maravilhado por existir, num mundo tão bonito como este. 
As estrelas continuariam a brilhar. Umas mais e outras menos. Até aquelas que já não tinham uma "vida", o fariam. Ele? Ele brilharia também, de sua própria maneira. Radiando vida e alegria a tudo o seu redor, dando importância a cada detalhe que encontrasse, amando e acreditando que um dia o seu amor seria correspondido. Punha o seu coração quebrável a sentir, ainda mais, quando via as estrelas. Ou então, para pensar como a Terra conseguia ter um amor tão grande como o do Sol e da Lua. Porque a Terra, a cada noite, tinha todas as estrelas que amava e amavam-na de volta para si. Enquanto que o Sol e a Lua, só se encontravam raramente.

Caminhavam, ambos, de braços entrelaçados. Não ligando ao vento frio que vos tocava, ao de leve. Não dando valor aos pequenos barulhos próprios da escuridão do dia. Só queriam ficar com os pensamentos, opostos, que tinham. Completavam-se, de uma maneira que nem tu nem ele sabiam que era extraordinária. Talvez o viessem, um dia, a descobrir. Debaixo do mesmo céu, caminhando pelo mesmo lugar, um ao lado do outro. Eram opostos que se completavam, eram dois seres perfeitamente imperfeitos que unidos criavam algo maior que vocês. Eram duas estrelas próximas, mas distantes, que pareciam aproximar-se cada vez mais.

-Aurora-


sexta-feira, 6 de março de 2015

Tema semanal

O tema semanal é o que chamamos à composição que cada aluno, da turma do 9ºA, há já três anos, individualmente, tem de fazer em casa, uma vez por semana.
Mas o que é isto de tema semanal? O que é que nós temos de escrever nestes textos?
Bem, é muito simples. A professora dá-nos temas, alguns muito estranhos e esquisitos, mas que nos fazem pensar e reflectir. Essa atividade é muito importante porque contribui para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da língua materna. Por outro lado, permite-nos “dar largas” à imaginação, bem como melhorar a estrutura e pontuação do texto.
Já escrevemos sobre a escola, sobre nós, sobre os nossos sentimentos, sobre todo o nosso quotidiano.
Lá expresso-me de todas as maneiras, exprimo os meus sentimentos, as minhas emoções, as minhas dúvidas…, mas acabo, também, por encontrar muitas respostas…
O tema semanal, para mim, constitui um desafio!


- Matilde -