domingo, 30 de novembro de 2014

Tudo pode mudar, a qualquer momento

Chegara ao limite. Estava farta. Cansara-se de viver para os outros. Fartara-se de tudo!
Já tinha perdido algumas pessoas importantes na sua vida, mas nunca uma mãe. Aquela que tanto a apoiara e ajudara havia agora partido, não ia voltar mais. Agora estava completamente só.
Cansada de tudo o que acontecera, e estava a acontecer decidiu sair para dar uma volta pelas redondezas. Para poder descansar do mundo, do seu mundo.
Lá fora chovia bastante, tal como agora, na sua vida. Andava a um passo calmo. A um ritmo que lhe permitia pensar na vida, e no que acontecera recentemente.
Olhou para o outro lado da rua, viu um pequeno café, mas que lhe parecera acolhedor. Entrou. Pediu uma chávena bem grande de chocolate quente. Esperava que este lhe aquecesse a alma.
Perguntava-se porque é que a mãe tinha partido tão cedo, numa viagem de ida, e sem volta. Porquê agora que lhe fazia imensa falta.
Mexendo o chocolate, procurava respostas a todas as suas questões. Talvez o próximo gole lhe trouxesse algumas...
Terminada a primeira chávena, não havia respostas. Pedira outra, talvez esta lhas trouxesse finalmente, no fundo, como uma surpresa dentro de um ovo de chocolate.
Desta vez, esta pareceu dar-lhe alguma coragem. Uma coragem que talvez lhe permitisse enfrentar a vida nesta fase tão complicada. Era como se começasse a ganhar forças para reajustar a vida, que agora tanto lhe custava.
Depois disto pedira o seu bolo preferido. Desta vez, este adoçou-lhe a alma e deu-lhe o que precisava para poder voltar a viver como antes.
Pagou e saiu. Desta vez a chuva acalmara, e acabara mesmo por parar. O passo que tomara acompanhava-se pelos pensamentos importantes que agora tinha.
Já ganhara toda a coragem que precisava para organizar a sua vida. Tinha energia, relembrara que a vida não se faz de tristezas, e que o melhor seria viver todos os dias de cabeça erguida, e com um sorriso na cara.
Sentia-se melhor, mais segura. Conhecia agora óptimas pessoas, para não se sentir tão sozinha…
A sua vida tivera uma grande reviravolta, mas agora ela estava pronta para vivê-la da melhor forma possível! Agora sim, estava tudo a voltar ao normal (embora já nada fosse como antes…)
Agora, ela aprendera a viver a vida de uma forma diferente. Uma forma em que tinha que lutar muito para superar os obstáculos que aparecessem. 
Agora ela estava preparada para enfrentar tudo, sempre que algo lhe perturbasse o ritmo constante que tivesse conseguido manter! Ia vencer todos os obstáculos! Estava pronta para atingir todos os objetivos pensados.
Finalmente sentia-se segura para viver a vida normalmente: sem depressões, sem vontade de morrer, de abandonar o mundo, e de abandonar todos os outros. Tinha quem precisasse dela. A vida precisava dela!
- A Santos

sábado, 29 de novembro de 2014

Para uns normal para outros não

          A cultura é um fenómeno próprio dos homens, e, como tal, cada cultura é uma combinação única e original de valores, tradições, costumes, e até resultado de um próprio contexto social e político.
          Na verdade, apesar de existirem diversas culturas, nos nossos dias, num mundo dito moderno, serão as diferenças que nos unem ou que nos separam? Algumas destas diferenças podem até causar riso ou parecerem ridículas em comparação com as nossas tradições, no entanto, elas existem e devem ser respeitadas.
           Estas aparentes divergências podem ser observadas em vários países, como por exemplo: na Tanzânia onde chegar mais cedo é sinal de falta de educação, na Arábia Saudita onde arrotar depois de uma refeição é um sinal de boa educação e de estar satisfeito, na China onde assoar o nariz na rua ou cuspir são sinais de higiene, em algumas tribos do Tibete onde mostrar a língua é uma forma de cumprimentar, e no Japão onde oferecer um relógio pode significar desejar a morte a alguém.

            
             Por isso, o mesmo gesto ou as mesmas palavras são compreendidas conforme cada cultura, pois as pessoas reagem em função das tradições e costumes existentes no seu país de origem. Assim, o que muitos acham quase absurdo, para outros pode ser apenas um comportamento normal do seu quotidiano.

Filipe Monteiro

DESABAFO

Hoje, com o Público nas mãos, estive a olhar o mar e a pensar os rankings. Estava em São Martinho do Porto reparei que nem toda a água do mar revolto enche a baía...
Agora, já noite e em casa, apetece-me dizer-vos, a vocês que são os meus companheiros na viagem que é ensinar e aprender, que esqueçam o Poder, os rankings, as parangonas ocas que não vão ajudar-vos a ser melhores pessoas. Como o mar revolto, a vida faz-se de tumultos e é preciso ser forte, como o marco de pedra, para olhar as tempestades e seguir em frente lutando, remando contra a maré, construindo possíveis. Vocês valem muito mais do que um lugar no ranking. Deixem o lixo a quem gosta de lixeiras...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Arte ou Vandalismo?


            Comecei por fazer o meu habitual percurso até à escola. Saí de casa, desci a azinhaga com cuidado e, quando continuava aquele monótono caminho, deparei-me com os graffitis do costume. Tinham um aspeto feio, sujo e degradado. Eram, talvez pela minha dificuldade em perceber este tipo de arte, desinteressantes.
            Acredito que, para alguns, possam até ser verdadeiras obras de arte, mas para mim não! São apenas conjuntos de letras, desenhos (com pouco sentido), e alguns símbolos despropositados que eu não consigo compreender. Contudo, apesar de acreditar que, em grande parte dos casos, os graffitis vêm apenas piorar o aspeto físico de fachadas de edifícios, e até de monumentos. Existe, por vezes, arte que expressa humor e uma crítica social de forma indireta.



            Esta arte de rua deve ser, por isso, respeitada. No entanto, deve existir alguma consciência em relação aos sítios onde realizar graffitis, pois, na verdade, existem, normalmente, locais predestinados a este tipo de atividades.


Filipe Monteiro

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dívidas

Existem dívidas que  não são, colegas e leitores interessados por política e economia, económicas. E as que eu vou hoje referir são as pequenas dívidas da amizade.
Quando foi a última vez que um amigo nos ajudou quando precisávamos? Quando foi a última vez que o companheiro do lado ofereceu água quando morríamos de sede? Quando foi a última vez que o colega de secretária se ofereceu para ficar à nossa espera, enquanto nós ficávamos à espera de outra pessoa? Quando foi a última vez que um amigo fez algo por nós? Se tiverem verdadeiros amigos, a resposta é óbvia...
E, em quase todas as circunstâncias deste género, dizemos: "Devo-te uma". Ao pronunciar estas palavras, ou apenas ao pensar nelas, a dívida aparece e a única maneira de a pagar é fazendo um ato bondoso. Mas será que realmente acabamos por fazê-lo, ou acaba tudo por cair no esquecimento, como uma gota de água doce se perde no oceano salgado?
São apenas pequenas dívidas, mas são tantas que mais fazem lembrar um formigueiro... As formigas mordem-me a toda a hora.
Mas agora, pergunto-me: "Será esta a verdadeira maneira de interpretar a amizade?"
Provavelmente não. A amizade não são dívidas, porque na amizade ninguém deve nada a ninguém. Na amizade partilhamos e fazemos coisas pelos outros por gosto, e não como uma maneira de pagar algo.

João Costa

Unidos, jamais seremos vencidos!


Aparentamos ser apenas uma turma, mas todos sabemos que somos mais que isso. Passámos anos juntos, partilhamos tudo, vivemos momentos de felicidade, outros de tristeza, mas sempre juntos e unidos.

Sempre ouvi dizer que “ A união faz a força” e nós somos um bom exemplo. Estivemos sempre unidos para o bem e para o mal. Embora tenhamos algumas zangas que todos sabemos que são fases, conseguimos sempre arranjar forças para continuarmos fortes.


Para além de colegas somos amigos, e para além de uma turma somos uma grande família.

Eu tenho orgulho em ter todas essas pessoas a meu lado, tenho orgulho em ter passado estes anos todos com todos eles, e tenho orgulho em tê-los no meu coração. Devo-lhes um enorme obrigado por me terem feito crescer, por me terem ajudado em tudo o que precisei e por me terem proporcionado os melhores momentos que passei até hoje. 


Um grande obrigado a todos vocês por fazerem parte de mim.

Carolina.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Inveja

A inveja é um sentimento de tristeza perante os bens dos outros ou pelo o que não temos. Este sentimento gera um certo desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem.
Muitas vezes, o invejoso é uma pessoa insatisfeita consigo própria, um ser imaturo e frustrado.
Seja pouca ou muita, todos nós sentimos, por vezes, inveja. A inveja influencia-nos, deixando-nos obcecados por ser melhor que os outros, e, por vezes, destruindo as nossas amizades.
É  preciso saber trabalhar, mais do que invejar, pois sem isso nunca conseguiremos alcançar os nossos objetivos. E é por isso mesmo, que devemos saber combater a “inveja”, e lutar para alcançarmos pelos mesmo.

Carlos Alves

domingo, 23 de novembro de 2014

O Palco

Já todos passámos por aquele momento… Aquele momento em que, na hora certa, aparece uma pessoa que nos diz:
-É a tua vez.
A seguir, após refletirmos um pouco, preparando-nos física e psicologicamente, avançamos para O Palco.
Chegado ao palco, abrem-se as cortinas e ficamos totalmente expostos. Ouvem-se os aplausos e, como uma espada cravada no peito, faz-se o silêncio… um silêncio tão profundo e tão terrível, que se apodera do nosso corpo, tornando os pensamentos embaciados. A voz fica trémula, e a cabeça parece que vai quase rebentar de tanta pressão. Mas o pior de tudo é que, quando eu vou ao palco, esqueço-me de que a minha mente não está comigo… está nos bastidores a olhar para mim e a criticar-me constante e silenciosamente…







João Costa

Crueldade acima de tudo

             A crueldade, um sentimento cada vez mais presente nos nossos dias, tem vindo a ser notícia em diferentes jornais, reportagens, e até entrevistas. O estado islâmico, uma organização com objetivos bem definidos, e que utiliza todos os meios, até os mais cruéis, para defender os seus ideais, tem vindo a cometer vários crimes repugnantes que têm sido amplamente divulgados pelos MEDIA.
             Este grupo, ligado ao Islão, assassina e tortura, semanalmente, várias pessoas que tem raptado. Jornalistas, militares, e inclusive diretores de missões humanitárias, que tinham como objetivo ajudar o povo sírio e israelita, devastado várias vezes por longas e impiedosas guerras.
             Estranhamente, crê-se que grande parte dos seus membros sejam cidadãos de países ocidentais. É certamente uma questão preocupante, e, para mim, um pouco incompreensível, pois jovens saem, todos os dias, em verdadeiras remessas da Europa, para se juntarem a esta organização que simplesmente os alicia, utilizando argumentos que parecem aproximar-se do absurdo.
             Crueldade, acima de tudo, é o sofrimento que esta organização provoca a numerosas famílias, que se veem obrigadas a confirmar a identidade dos seus parentes através de vídeos onde aparecem degolados e torturados.
             Seremos, por isso, o único ser que é capaz de matar os da sua própria espécie sem ressentimentos, apenas para tentar defender as suas ideias, e para alcançar os seus objetivos, pois como José Saramago afirmou: 
"O homem é cruel sobretudo em relação ao homem, porque somos os únicos capazes de humilhar, de torturar e fazemos isto com uma coisa que deveria ser o contrário, que é a razão humana." 
Filipe Monteiro

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

És só mais um

Querido trabalhador,
                É sabido, por todos nós, que atualmente o país se encontra num carro de 1986 na faixa da esquerda. Por estes e outros motivos que estas analogias não explicam, informo-o que a partir deste momento se encontra oficialmente desempregado. Os seus recursos são agora inúteis.
            Porquê?
Um assaltante vestido de coelho assaltou as nossas instalações roubando todos os nossos fundos. Que seriam destinados ao pagamento dos salários e da matéria-prima. A polícia já se dirigiu às nossas instalações. Porém, o processo foi arquivado e o coelho anda a monte. É sabido que ele foi procurado durante um mês. Drones, homens e cães não encontram o dito. Em declarações à CMTV Manuel Palito afirmou que viu o coelho a assaltar todos nós. Na mesma entrevista afirmou, também, que sabia que ele tinha família em Massamá e trabalhava na Assembleia da República.
                Informou, também, que terá um estágio remunerado no sofá de sua casa. Ao décimo oitavo mês deixará de ser pago. A partir desse momento, é aconselhável procurar emprego. Se for alérgico a emprego poderá dirigir-se à segurança social mais próxima. Aí, faça-se de estúpido e seja parvo. Diga “hã” muitas vezes. Diga palavras incompreensíveis. Será então provado que o senhor não pode trabalhar. Tendo a reforma garantida e assegurada. Depois, é só esperar porque vão pagar-lhe até morrer.


Obrigado pelos seus serviços,

A entidade patronal


Miguel Ferro

Civilização?

É com profunda tristeza que percebo que, afinal, não somos tão civilizados como dizemos ser. Somos capazes de cometer crueldades terríveis e imperdoáveis, matar, torturar e escravizar. Não somos o ser perfeito que Da Vinci desenhou.
Não compreendo como se pode permitir que pessoas sejam mortas, diariamente, a sangue frio em frente a câmaras como um reality show da TVI. Eles, os jihadistas, lançaram uma guerra contra nós. Não foi só contra o ocidente, mas foi, também, contra a humanidade. Afinal, eles estão a cometer o crime mais cruel da humanidade, matar deliberadamente.
É urgente eliminar estes parasitas. Pode ser de qualquer forma, sugar-lhes as ideologias, comer-lhes os pensamentos, combater através da verdadeira jihad (a guerra espiritual).
Há que lutar pelo direito à vida!


Miguel Ferro

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O medo

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa,tanto física como psicologicamente. O medo provoca reações físicas facilmente observáveis. Todos nós sentimos medo. Até mesmo o mais forte o sente.Por vezes, vemos pessoas terem medo daquilo que menos esperamos. Por exemplo, todos sabemos que é estranho um homem forte física e psicologicamente ter medo de borboletas. Sei que parece estranho e tolo, mas pode acontecer. Assim como pode acontecer uma mulher veterinária ter medo de aranhas. Parece estranho por conviver diariamente com coisas piores, mas pode acontecer.
O medo influencia a nossa vida. Se queremos seguir medicina e temos medo de sangue, podemos esquecer o nosso desejo. Se queremos ir a um concerto e temos medo de multidões, podemos esquecer o nosso desejo. Se queremos ir ao circo e temos medo de palhaços, também podemos esquecer o nosso desejo. São estas pequenas coisas que podem mudar a nossa vida, sem nós termos qualquer culpa disso.Como todos nós sentimos medo, ninguém deve ser julgado por esse sentimento, tal como nenhum de nós é julgado por sentir outras coisas e, se possível, devemos enfrentar os nossos medos ou não fazer deles um obstáculo na nossa vida.




- Margarida -

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A vida escolar

Começámos, há dois meses, uma nova etapa da nossa vida: o 9º ano. Muitos dizem ser o mais difícil do ensino básico, mas é como tudo na vida, tem altos e baixos. À medida que evoluímos, vai, sem dúvida, aumentando o grau de dificuldade.
No final deste ano letivo, teremos que tomar uma decisão que influenciará o nosso futuro.
Sei que ainda não cheguei à etapa mais difícil da minha vida, mas também sei que terei de me esforçar bastante ao longo deste ano. Terei de entregar portefólios, relatórios, apresentar livros, contos, histórias infantis, aventuras, ... Espero que todo este esforço valha de algo.
Há fases em que os testes, trabalhos, relatórios, entre outros, me correm um pouco pior, mas deve ser apenas uma fase. A vida escolar é que vai decidir o nosso futuro, por isso, todo o esforço vale a pena.
Espero alcançar todos os meus objetivos, assim como todos nós!



- Margarida -

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Barreiras

Os muros caíram. O mundo voltou-se a unir. Só passaram 25 anos. Aqui, no ocidente, sempre nos foi um pouco indiferente o muro. Afinal, eramos nós que nos continuávamos a desenvolver, deixando os outros para trás com uma enorme indiferença.
Por momentos, tentei pôr-me na pele do cidadão da Alemanha de Leste. Não consegui. Não consigo imaginar uma vida sem liberdade. Mas consigo imaginar os outros a progredirem e eu não,  ficando agarrado a uma doutrina completamente idiota.  
O muro caiu. As diferenças já não são assim tão grandes. Porém, temo que os fantasmas do muro não tenham sido bem mortos. E tenho medo de perder a liberdade em que construi a minha vida. “Tenho medo que a liberdade se torne um vício” – disse  Miguel Sousa Tavares. Eu também...



Miguel Ferro

Saudades

Morro de saudades. Não digo isto como uma hipérbole, é realmente isso que se passa comigo, a cada dia sinto que mais uma parte da minha alma está a desaparecer, a fugir. Tu estás tão longe de mim meu sangue, minha família, meu bem e não fazes ideia de como isso me aflige, não poder estar contigo quando te sentes sozinho, de ver os desenhos animados contigo, de me fazeres cocegas até eu não aguentar mais e a mãe ir ralhar contigo... Fazias-me muito mais feliz, os dias eram diferentes, eu sabia que iria chegar a casa e tu estarias lá para abraçar a mimada, a tua pequena. Que me ias defender dos mais velhos que se metiam comigo, de me dar chupas sempre que me ias buscar à escola, (ai que gulosos que sempre fomos), herdei isso de ti, só pode! Uma parte de mim está a desaparecer, mas estas lembranças nunca sairão de dentro de mim, permanecerão aqui até tu voltares e voltarmos a encher-nos de novas memórias, de novas gargalhadas e confissões. Morro de amor.
                                                                  - Fernanda P. - 
                                                                     - Fernanda P. - 

Outono

O outono teve início a 22 de setembro e terminará dia 22 de dezembro. No hemisfério norte é chamado de "outono boreal" e é caraterizado pelo amarelar das folhas da árvores.
Quando chega o outono, é quando mais penso na vida. Talvez por me apetecer ficar em casa dia e noite, à espera que algo que não vai acontecer aconteça. Sei que é estranho, aliás, eu sou estranha.
É no outono que gosto de passar domingos no sofá, perto do aquecedor, a ouvir a doce música que a chuva nos trás.
É no outono quando sinto saudades de tudo e todos.
É no outono que mais gosto de estar sozinha.
É no outono que gosto de ouvir música.
É no outono que sinto mais liberdade.
É no outono que gosto de ver filmes.
É no outono que tenho sentimentos.
É no outono que tenho coragem.
É no outono que gosto de passear.
É no outono que gosto de conhecer.
É no outono que me sinto bem.
E vocês, já pensaram em como o outono vos influencia?

- Margarida -

sábado, 15 de novembro de 2014

A minoria faz a diferença

O tempo foi pouco. Mas a diferença foi muita. Cinco alunos "abandonaram" a turma em busca de uma nova aventura. Dois dias passaram, mas a turma não estava a mesma. Eramos poucos. Notava-se que a família não estava completa. Faltavam as reclamações do Miguel, as piadas do Afonso, as gargalhadas da Ana, a atenção da Margarida e as palavras da Beatriz. Sentimos a vossa falta. Em nome da turma, esperamos que se tenham divertido, que tenham explorado muito e claro, que tenham pensado em nós e nos tragam uma recordação. Sem vocês a nosso lado, o nível de alegria e divertimento (características das nossas aulas) diminuiu. Também não nos esquecemos da professora, e, por isso, continuámos a escrever textos, e a preparar o portefólio. Contamos convosco para que na segunda-feira nos contem as histórias dessa vossa viagem a Bruxelas. Estamos juntos turma.


 
Sequeira

Vida ou escola?

Não é objetivo, nem meu dever, chatear-vos com a palavra ESCOLA, uma vez que esta  representa apertos no coração de tantos estudante e não só. Mas venho, simplesmente, chamar a atenção de muitos que pensam que a escola é um lugar apenas de convívio, onde nada se faz. 

A maior escola, é a vida. Tal como na vida, a escola tem professores, todos os que nos ensinam a viver. Tem alunos, os que nos escutam e aprendem connosco, tem testes, e todos os desafios que nos proporcionam, tem intervalos (as nossas férias), tem auxiliares. São estes os pilares que temos na nossa vida, e, porque não dizer?  na nossa vida há também os melhores e pior qualificados, a nível não de notas, mas atitudes.

A vida, certamente, é um espaço de ensino, que nos leva a saber ouvir, respeitar e opinar. E essa escola não é para aqueles que não querem fazer nada, mas é para os que nasceram já com vontade de viver. 

"Perceba que a vida é uma escola e que você está aqui para aprender, passar por todos os testes. Problemas são apenas parte do currículo, aparecem e desaparecem como aulas de álgebra, mas as lições que você aprende irão durar um vida inteira."



- Bolou

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A Adolescência



A adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta. É um período de muitas mudanças a todos os níveis, tais como, nas atitudes, no corpo, nas responsabilidades, nas relações com a família e até com os amigos. É uma fase cheia de tensões, confusa, necessitando de muita compreensão.
Este período, por vezes, torna-se complicado para pais e filhos.
Nós, adolescentes, muitas vezes, não somos compreendidos e somos quase “engolidos” pela família em conselhos e ordens. Os pais não entendem que nós crescemos e que precisamos do nosso espaço. Por nos distanciarmos um pouco, não quer dizer que já não gostemos deles como antes. Tentam controlar tudo o que fazemos. É claro que isso é errado. Tem de haver confiança, e criar um bom clima para que tudo corra bem.
Nós, adolescentes, precisamos de uma certa liberdade, até para cometermos os nossos erros, que é talvez o que nos faz crescer. Muita pressão cansa os dois lados.
É muito bom termos os pais ao nosso lado, mas sem pressões. Um bom diálogo também é fundamental!

- Monteiro

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Legionella


Uma bactéria que antes era desconhecida para muitos, hoje é uma das mais temidas pela população portuguesa.

Surgiu de uma forma inesperada, em Lisboa, e já se sabe que é mais abundante na zona de Vila Franca de Xira. Ao que se pode apurar, o seu aparecimento é mais frequente na água.

Até ao momento, já morreram cinco pessoas e quatro em estão em estado crítico. De acordo com o Jornal Correio da Manhã, (que saiu no Domingo) havia noventa pessoas infetadas, das quais cinquenta e quatro estavam internadas no Hospital de Vila Franca de Xira. Agora, pelo que podemos ouvir no jornal de notícias, o número está a aumentar de uma forma alarmante. Atualmente, já se encontram cerca de trezentas pessoas infetadas com legionella.

Penso que nos devemos preocupar, pois o número de pessoas infetadas é assustador. Primeiro o ébola, agora a legionela. Qual virá em seguida? 

-Sequeira

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ser feliz.

Há quem diga que a felicidade é inatingível. Outros acham que apenas existem alguns momentos...
Ninguém é feliz todos os dias. Para que alguém o fosse, era preciso que a nossa vida fosse perfeita.
Ah, como eu adorava ser feliz todos os dias... E porque não? 
É fácil! Basta vivermos todos os dias como se fosse o último.
Agarramo-nos às coisas positivas, e deixamos de lado as negativas. Ou, melhor ainda, enfrentamo-las e tentamos dar a volta por cima.
Sentir a presença, o amor dos nossos pais,  um beijinho logo pela manhã ou um abraço, é das melhores coisas do mundo.
As coisas mais simples da vida são as mais importantes, mas talvez sejam aquelas que nós, muitas vezes, deixamos para trás.
Nunca deixemos de valorizar a amizade e o amor, pois é assim que conseguimos ser felizes todos os dias.
- Monteiro


A escassez do valor.


Hoje deparei-me com esta imagem, e vieram-me pensamentos tão profundos, que me caíram no coração. 
Lembrei-me da casa que tenho, de toda a minha roupa, a comida que nunca me faltou, uma escola que muitos desejariam, e, principalmente, lembrei-me de toda a minha família e dos meus amigos. Nisto tudo, refleti e perguntei-me a mim mesma: "como podes dizer que tens tantos problemas, se há pessoas que dariam tudo para ter uma vida como tu?".
E realmente, é verdade. Neste mundo, ainda somos os mais privilegiados. Vamos dar graças e valor ao que temos. Um dia, podemos ser nós a viver por baixo de pedras!
- Bolou

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Os dois mundos.


Este é o lugar, pelo qual eu daria a vida.Sabemos que depois de um caminho, haverá sempre aquele sítio especial e desejado que nos faz sentir a realização de um objetivo alcançado. 
É certo, que não existem florestas encantadas, nem lugares mágicos com seres estranhos, mas são essas ilusões que dão "largas à imaginação", e nos fazem continuar a sonhar.
Não procuro o mais perfeito, mas procuro simplesmente que me faça sentir perfeita. 
Neste mundo cruel, cheio de felicidade e tristeza, são poucos aqueles que se mostram fortes. Porém, no que toca à magia, ninguém tem lugar certo. Apenas os que fazem por conseguir aquilo que realmente querem, podem chegar ao destino. 
- Bolou & Sequeira

Ausência

Saber que sinto a tua ausência
Deixa-me um vazio no coração
Olhar para as crianças e ver a sua inocência
E ver que não passaste de uma ilusão. 

Foi bom o que nós vivemos
Pena que não tenhas reconhecido 
Jamais um para o outro voltaremos
Pois seria o mesmo erro cometido.


- Sequeira

Uma forma de liberdade, uma forma de rebentar.

Cada passo, uma chance para sorrir. Uma maneira de exprimir o sofrimento, a felicidade. É um dom, um orgulho, saber aquilo que estou a fazer, a cada segundo que oiço uma música e me deixo levar por ela. De uma forma patética? De uma forma profissional? Nada disso interessa, quando o amor pela dança é superior a todos os comentários, a todas as críticas.
Não falo do amor que une dois namorados, ou um filho e uma mãe, ou, porque não, um professor de um aluno. Refiro-me à paixão que tenho pela dança.
Hoje, finalmente, partilho com vocês, a minha cumplicidade com esta arte. É a minha melhor amiga. É ela que me ajuda, nem digo a resolver, mas a acalmar os meus problemas. É ela que me compreende. É ela que guarda todos os segredos, e me faz esquecer  toda a minha tristeza. É ela que mais me faz feliz.
Certamente, que não sou a única que, quando está mal, usa a música para cair em si mesma. Uso esta arte para fazer o corpo mexer, para voltar a cair em mim.


Agora, deixo-vos a pensar… quantos de nós, não fecharam já os olhos e procuraram algo que compreendesse a mágoa, ou a felicidade, pela qual passamos? Será a dança, a melhor amiga de grande parte de nós? 

- Bolou

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Distância


Hoje, fez frio. Um frio, não só feito da descida dos graus no termómetro, mas também daqueles que nos faz ficar imóveis, apertados, congelados. Ausentes de qualquer tipo de calor ou carinho interior. Por algum tempo, a minha pulsação ficou fraca e lenta. Diz-me que não foste. Que não partiste deste mundo, assim, simplesmente, sem qualquer tipo de explicação, aviso, ou resposta às minhas mil tentativas de saber como estavas. Contraria estes meus pensamentos, declarando que, apenas, andas por aí, alegremente, em estradas que não percorro, atravessando jardins dos quais não tenho conhecimento e parando em locais bem diferentes dos meus. Garante-me só que, pelo menos, o céu para qual olho, agora, é o mesmo que o teu, ostentando o mesmo número exato de estrelas. Se assim for, eu voltarei a mim. Ficarei bem. Afinal, será só uma questão de distância. Não um Adeus!

 - Aurora

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

NÓS - Sem fios, mas com alma e coração

Vivemos no Tempo do virtual. Na era do teclado, do delete e do enter, do copy paste também... Vivemos, por isso, na era dos desafios da originalidade! E nós aceitamos o desafio: - Vamos ousar a diferença, a criatividade, o único e exclusivo, no tempo dos mimetismos e repetições.
Neste blog vamos deixar sorrisos, angústias, preocupações, paixões (?), conversas e provocações. Porque quem escreve sempre se desnuda, aqui vamos desnudar a alma do 9º A da ESSL. A alma que nos faz ser quem somos, únicos, singulares e, sim..., um pouco loucos também. Quem aqui vier, vai surpreender-se, indignar-se por vezes, sorrir quase sempre.
Sim, este é o espaço do 9º A a dar a alma à palmatória!
Contamos com os leitores! Sejam bem vindos.