terça-feira, 11 de novembro de 2014

Uma forma de liberdade, uma forma de rebentar.

Cada passo, uma chance para sorrir. Uma maneira de exprimir o sofrimento, a felicidade. É um dom, um orgulho, saber aquilo que estou a fazer, a cada segundo que oiço uma música e me deixo levar por ela. De uma forma patética? De uma forma profissional? Nada disso interessa, quando o amor pela dança é superior a todos os comentários, a todas as críticas.
Não falo do amor que une dois namorados, ou um filho e uma mãe, ou, porque não, um professor de um aluno. Refiro-me à paixão que tenho pela dança.
Hoje, finalmente, partilho com vocês, a minha cumplicidade com esta arte. É a minha melhor amiga. É ela que me ajuda, nem digo a resolver, mas a acalmar os meus problemas. É ela que me compreende. É ela que guarda todos os segredos, e me faz esquecer  toda a minha tristeza. É ela que mais me faz feliz.
Certamente, que não sou a única que, quando está mal, usa a música para cair em si mesma. Uso esta arte para fazer o corpo mexer, para voltar a cair em mim.


Agora, deixo-vos a pensar… quantos de nós, não fecharam já os olhos e procuraram algo que compreendesse a mágoa, ou a felicidade, pela qual passamos? Será a dança, a melhor amiga de grande parte de nós? 

- Bolou

1 comentário:

  1. Comprrendo-te Beatriz! E, tal como tu, acredito que todos temos um espaço de liberdade...

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